CERCA de 30 mil toneladas de feijão bóer e soja originários de Moçambique estão retidas em Mumbai, Índia, desde Setembro, num caso de disputa empresarial envolvendo a Royal Group, proprietária da mercadoria, e a concorrente ETG, um grupo liderado pela empresa Export Marketing Co, Lda, ambas baseadas em Nampula.

Trata-se de um imbróglio que já está sob alçada da justiça na província de Nampula, cuja primeira sessão de julgamento aconteceu sexta-feira, na 6.ª Secção. Dados apurados pelo “Notícias” dão conta que o navio que transportava as 30 mil toneladas de feijão bóer e soja chegou a Mumbai a 4 de Setembro, mas foi retido nas águas locais, depois de uma denúncia dando conta de que a mercadoria era ilegal.

Até ao momento, as autoridades indianas ainda não autorizaram o descarregamento da mercadoria. De acordo com os mesmos dados, a ETG, uma empresa de capitais indianos que faz o mesmo negócio, terá passado informações infundadas sobre a mercadoria aos compradores daquele país.

Depois de receber a denúncia, alegadamente com base em documentos falsificados, as autoridades indianas reteram a mercadoria no navio. Face à situação, a Royal Group moveu um processo-crime contra a ETG, para reaver os prejuízos causados, avaliados em cerca de 25 milhões de dólares.

O dono da mercadoria afirma que o produto é moçambicano, tem toda a documentação e está certificado. Segundo afirmou, as autoridades indianas confirmaram que o produto é 100 por cento nacional.

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Fonte:Jornal Notícias

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