INAE inspecionou 1216 estabelecimentos comerciais de 11 a 22 de Setembro em todo o país
A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) inspecionou 1216 estabelecimentos comerciais de 11 a 22 de Setembro em todo o país. Destes, sete foram encerrados por apresentarem problemas de higiene e limpeza, faltas de licença e não fixação de preços. Os encerramentos aconteceram nas províncias de Niassa, Manica, Sofala e Inhambane. A província de Inhambane, com quatro, teve o maior número de estabelecimentos encerrados. “Foram encerradas padarias e pensões por apresentarem problemas relacionados com higiene e limpeza, falta de fixação de preços e o exercício ilegal da actividade. Alguns estabelecimentos tiveram infracções cumulativas, ou seja, o mesmo estabelecimento apresentou mais de um problema”, afirmou, Ali Mussa, porta-voz da INAE, durante o briefing quinzenal da instituição, realizado hoje. Duas padarias foram encerradas em Sofala e Niassa. Mais uma vez, os problemas de higiene e limpeza ditaram a paragem das actividades. “Os trabalhadores usavam as casas de banho em péssimas condições. Casas de banho em condições degradáveis são suscetíveis de transportar bactérias para a área de fabrico e manuseamento do pão, constituindo um problema para a saúde pública”, disse Mussa. A Padaria Arsh, em Niassa, foi aplicada uma multa de 159 mil meticais, o equivalente a 40 salários mínimos. Já na província de Manica, a inspecção fechou o matadouro municipal. “Haviam dificuldades sérias para escoar a água suja oriunda da lavagem da carne dos animais abatidos. O tecto do matadouro desabou e não foi reposto, este facto permitia a entrada de moscas na área de produção. Os trabalhadores não tinham uniforme e os vestiários estavam em péssimas condições”, explicou o porta-voz. A reabertura dos estabelecimentos encerrados está condicionada à correção das infracções registadas e uma nova visita da INAE aos estabelecimentos. Por outro lado, a Inspecção Nacional das Actividades Económicas apela a todos os gestores de matadouros que observem as normas de higiene e limpeza nos seus estabelecimentos porque nos próximos dias irá reforçar as inspeções nestes locais. “Chamo atenção a todos gestores de matadouros do país, independentemente de serem municipais ou não, para que observem rigorosamente as condições de asseio e limpeza. Os matadouros trabalham com carnes, se as condições de asseio e limpeza não forem as recomendáveis estaremos a fornecer carne contaminada aos consumidores, o que constitui um perigo à saúde pública”. A Inspecção ressalva que o seu objectivo não é encerrar os estabelecimentos económicos, e nem aplicar multas, a missão da instituição, segundo AlI Mussa, é garantir o exercício das actividades dentro dos padrões estabelecidos por lei.
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