O GOVERNO assegura que não há registo de moçambicanos entre as vítimas das manifestações violentas que desde semana passada assolam o Reino de Eswatini.

Em declarações ontem ao “Notícias”, o director do Instituto Nacional para as Comunidades Moçambicanas no Exterior (INACE), Armando Pedro Muiuane, garantiu sexta-feira (02) igualmente que nenhum cidadão moçambicano está envolvido nas manifestações que resultaram na destruição de infra-estruturas sociais e económicas, públicas e privadas.

“Os moçambicanos estão bem e não se envolveram nas manifestações. Andam longe disso”, disse Armando Pedro Muiuane.

Residem emEswatini cerca de 10 mil moçambicanos, seis mil dos quais com registo consular.

O director do INACE assinalou que nas áreas onde vive a maior da comunidade moçambicana não houve muitos distúrbios, como está a suceder nos grandes centros urbanos.

Dos contactos mantidos com o Alto-Comissariado de Moçambique no vizinho reino, Muiuane disse não ter recebido ainda qualquer pedido de concidadãos interessados em regressar ao país devido à situação prevalecente.

Renovou o apelo a todos os moçambicanos residentes emEswatini para que se mantenham calmos e em suas casas enquanto durar a onda de manifestações que já fez 40 mortos.

“Os moçambicanos não se devem desviar do foco”, disse, frisando que o INACE está em permanente contacto com a missão diplomática de Moçambique e com representantes da comunidade moçambicana.

“E caso haja quem queira regressar ao país,é só dirigir-se à nossa missão diplomática para receber assistência”, salientou.

Na mesma linha, Domingos Tomo, representante da comunidade moçambicana em Eswatini, disse não haver propriedades de compatriotas vandalizadas pelos manifestantes.

A maior parte dos moçambicanos reside em Manzini, Matsapa e Mbambane, e desenvolve actividades como comércio informal, carpintaria, construção, mecânica e agro-pecuária.

Fonte:Jornal Notícias

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