A administração norte-americana proibiu as agências governamentais de comprarem equipamentos à chinesa Huawei, implementando uma medida do Congresso que considera as empresas chinesas uma ameaça à segurança, perante crescentes tensões entre os dois países.

Além da Huawei, a medida abrange outras empresas de telecomunicações, a ZTE, os fabricantes de câmaras de vigilância Hikvision, a Dahua e o grupo Hytera, que produz rádios bidireccionais.

Na quarta-feira (7), a Huawei afirmou que a medida “não é inesperada”, mas classificou-a de “barreira comercial baseada num país de origem, que adopta uma acção punitiva sem qualquer evidência de erro”.

A medida reflecte a crescente preocupação em Washington, sobre a penetração de tecnologia chinesa no país, perante o potencial para servir os serviços de espionagem de Beijing.

Washington tem pressionado vários países a excluírem a Huawei na construção de infra-estruturas, para redes móveis de quinta geração (5G), acusando a empresa de estar sujeita a cooperar com a espionagem chinesa.

Em Maio passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva para obrigar as empresas do seu país a obterem uma licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para o grupo.

Após ter acordado com o homólogo chinês, Xi Jinping, um período de tréguas na guerra comercial que desencadeou no Verão passado, Trump disse ter aceitado aliviar algumas restrições à Huawei. Mas as tréguas foram curtas.

Após o secretário do Tesouro e o representante para o Comércio norte-americanos, Steven Mnuchin e Robert Lighthizer, regressarem das negociações com a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, Trump anunciou novas taxas alfandegárias sobre bens importados da China, pondo, efectivamente, fim à trégua.

Entretanto, Beijing ordenou às empresas chinesas que suspendam a compra de produtos agrícolas norte-americanos.

A regra, que proíbe a Huawei de assinar contratos com o Governo norte-americano, entra em vigor a 13 de Agosto.

    Fonte:Jornal Notícias

    A administração norte-americana proibiu as agências governamentais de comprarem equipamentos à chinesa Huawei, implementando uma medida do Congresso que considera as empresas chinesas uma ameaça à segurança, perante crescentes tensões entre os dois países.

    Além da Huawei, a medida abrange outras empresas de telecomunicações, a ZTE, os fabricantes de câmaras de vigilância Hikvision, a Dahua e o grupo Hytera, que produz rádios bidireccionais.

    Na quarta-feira (7), a Huawei afirmou que a medida “não é inesperada”, mas classificou-a de “barreira comercial baseada num país de origem, que adopta uma acção punitiva sem qualquer evidência de erro”.

    A medida reflecte a crescente preocupação em Washington, sobre a penetração de tecnologia chinesa no país, perante o potencial para servir os serviços de espionagem de Beijing.

    Washington tem pressionado vários países a excluírem a Huawei na construção de infra-estruturas, para redes móveis de quinta geração (5G), acusando a empresa de estar sujeita a cooperar com a espionagem chinesa.

    Em Maio passado, o Presidente norte-americano, Donald Trump, emitiu uma ordem executiva para obrigar as empresas do seu país a obterem uma licença para vender tecnologia crítica à Huawei, num golpe que se pode revelar fatal para o grupo.

    Após ter acordado com o homólogo chinês, Xi Jinping, um período de tréguas na guerra comercial que desencadeou no Verão passado, Trump disse ter aceitado aliviar algumas restrições à Huawei. Mas as tréguas foram curtas.

    Após o secretário do Tesouro e o representante para o Comércio norte-americanos, Steven Mnuchin e Robert Lighthizer, regressarem das negociações com a delegação chinesa, liderada pelo vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, Trump anunciou novas taxas alfandegárias sobre bens importados da China, pondo, efectivamente, fim à trégua.

    Entretanto, Beijing ordenou às empresas chinesas que suspendam a compra de produtos agrícolas norte-americanos.

    A regra, que proíbe a Huawei de assinar contratos com o Governo norte-americano, entra em vigor a 13 de Agosto.

      Fonte:Jornal Notícias

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