Com pouco mais de 4600 quilómetros de rede rodoviária, a província de Inhambane tem boa parte das suas estradas com um nível de transitabilidade considerado razoável, mas a reabilitação das já degradadas está condicionada pela falta de fundos.

Inhambane, regra geral, não consegue fazer manutenções necessárias das suas vias de acesso, tudo porque recebe menos da metade do dinheiro de que precisa para o efeito.

Segundo o director de Obras Públicas em Inhambane, Daniel Massingue, a província precisa de pelo menos 500 milhões de Meticais para manter as suas estradas em condições, mas o valor que recebe do Governo central reduz a cada ano, situação que condiciona a qualidade das vias.

A título de exemplo, o valor disponível este ano para manutenção de estradas correspondia a menos da metade do necessário.

Com menos dinheiro, significa também que haverá menos estradas reabilitadas. São mais de mil e duzentos quilómetros de vias, na província de Inhambane, que estão a beneficiar-se de obras de manutenção periódica, no presente ano, um número muito aquém das necessidades.

Trata-se de 612 quilómetros de estradas revestidas e mais de quinhentos não revestidas, cujos trabalhos consistem em passagem de niveladora, reparação da plataforma, limpeza de dispositivos de drenagem, corte de capim, tapamento de buracos e recarga de bermas.

De toda rede viária em Inhambane, mais da metade são troços de terra batida e degradam-se cada vez que chove.

Dos 2900 quilómetros, os troços de Mapinhane a Mabote, de 130 quilómetros, bem como de Massinga a Funhalouro, numa extensão de 110 quilómetros, são os mais pressionados e os que merecem mais atenção devido às suas fragilidades caracterizadas pelo tipo de estrada.

O difícil acesso àqueles distritos e o escoamento de bens de consumo de e para os mesmos constituem desafios para as autoridades, pelo que se torna necessário reabilitar as referidas vias.

Fonte:O País

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