Vinte e cinco anos depois, o Famalicão está de regresso ao principal escalão do futebol português. O clube, que estava há vários anos na luta pela subida, viu o sonho tornar-se realidade, sob comando do técnico Carlos Pinto.

Mas a história começou a escrever-se quando uma empresa estrangeira comprou 51% da SAD minhota. Trata-se da Quantum Pacific, que pertence ao milionário Idan Ofer, que também detém 31% do Atlético de Madrid. O regresso à Primeira Liga faz parte de um projeto ambicioso dos novos acionistas, que passa pela qualificação para a Europa.

Os objetivos foram apresentados pelo administrador executivo da SAD do Futebol Clube Famalicão. Miguel Ribeiro deixou o Rio Ave no último verão para assumir este novo projeto.

Em entrevista à TSF, no programa Entrelinhas, o dirigente assume os desejos do emblema que representa e para o futebol nacional. “Se acreditamos numa liga forte e se queremos um futebol português forte, temos de ter vários clubes forte. Não sou apologista dos três grandes e o resto é paisagem. Acho que a nossa Liga ou caminha a passos largos para o equilíbrio, que passa por maiores receitas divididas por todos. E depois cada um faça o seu caminho”, assume.

Questionado sobre os objetivos europeus do Famalicão, Miguel Ribeiro entende que o caminho terá de ser construído antes. “A UEFA ou a Federação pode chumbar o nosso licenciamento. Agora não nos inscrevermos, é um absurdo que eu considero intolerável do ponto de vista do futebol profissional”, lamentou, apontando o dedo ao Moreirense e ao Desportivo das Aves.

Nesta entrevista, o administrador do Famalicão fala ainda na necessidade de haver uma negociação centralizada dos direitos televisivos, para os clubes mais pequenos terem oportunidade de alcançar maiores receitas e, ao mesmo tempo, terminar com a desigualdade.

Fonte:TSF Desporto

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *