O Quénia tem vindo a enfrentar nos últimos anos um enorme endividamento, uma crise do custo de vida e uma moeda em desvalorização, mas o FMI considera que:“A resolução das pressões excepcionais sobre o financiamento externo no início do ano reavivou a confiança do mercado, ajudou a estabilizar o xelim e permitiu que as reservas de divisas se acumulassem mais rapidamente”, segundo uma nota divulgada na quarta-feira. O país viveu distúrbios, entre Junho e Julho, que agravaram a situação e causaram prejuízos, com manifestações e protestos quando foi conhecida a proposta de lei das finanças 2024-2025, que inclui novos aumentos de impostos impopulares após anos de inflação elevada e escândalos de corrupção.De acordo com as organizações de direitos humanos, citadas pela Lusa, pelo menos 60 pessoas foram mortas durante os protestos, com forte repressão das forças de segurança.
Fonte : Folha de Maputo