O Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá aprovar um crédito de emergência de 175 milhões de dólares, para evitar o colapso da economia do Malawi.

Trata-se de um crédito rápido, que fornece assistência financeira concessional rápida a países de baixa renda, que enfrentam uma necessidade urgente na balança de pagamentos, sem condicionalismos.

O fundo, foi criado no âmbito do programa de Confiança na Redução da Pobreza e Crescimento, como parte de uma reforma mais ampla para tornar o apoio financeiro do fundo mais flexível e melhor adaptado às diversas necessidades dos países pobres, inclusive em tempos de crise.

Espera-se que o financiamento ajude o país a atender às necessidades urgentes de financiamento, sobretudo a escassez de divisas que provocou a ruptura de stock’s de combustíveis e outras commodites.

O ministro das Finanças do Malawi, Sosten Gwengwe, disse que o valor ser aprovado, corresponde a 50% do total que o país deveria ter acesso em empréstimos.

Gwengwe, enfatizou que este valor, vai ajudar o Malawi a atender às necessidades urgentes de financiamento da Balança de Pagamentos e restaurar a estabilidade macroeconómica, além de estabelecer as bases para um crescimento inclusivo focado à melhoria da vida do povo malawiano.

Em comunicado, a missão técnica do FMI reconsiderou a sua posição, confiante no compromisso assumido pelas autoridades malawianas, de avançar com reformas estruturais e conduzir o país para a estabilidade macroeconómica.

Contudo, esta posição técnica, ainda carece da aprovação final a ser feita pelo conselho do Fundo Monetário Internacional.

O compromisso inclui ainda uma trajectória sustentável da dívida, por meio do processo em curso de reestruturação da dívida.

O Malawi está abraços com uma grave crise financeira, o que levou o país a um sobreendividamento de 6,38 triliões de kwachas.

O país enfrenta um problema de divisas o que originou a escassez de produtos da primeira necessidade e pressão alta sobre a inflação que já chegou a 25.5 pontos percentuais. ( RM Blantyre)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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