Desprovidas de fontes de rendimento e entregues a sua sorte! Esta é a triste realidade de algumas famílias moçambicanas, com destaque para Gaza e Tete, que clamam pela assistência humanitária.
Segundo a Fews net, uma rede mundial de sistemas de aviso prévio, a assistência humanitária está planificada, financiada e deverá cobrir cerca de 300 mil pessoas nas zonas mais afectadas em Janeiro, depois a intervenção será alargada para cobrir 380 mil pessoas em Fevereiro e depois distribuída novamente nos mesmos níveis em Março.
Como resultado, a maioria das zonas semiáridas nas províncias de Gaza e Tete poderá estar numa situação de stress com assistência humanitária
Em Fevereiro, a maioria das famílias pobres nas zonas afectadas pela seca no início deste ano continuará a ter níveis de renda abaixo da média e poder de compra limitado, particularmente no sul e no centro, uma vez que os preços dos alimentos poderão continuar acima da média e as famílias continuarão a empregar estratégias de sobrevivência e a depender de compras no mercado para a sua alimentação.
Enquanto isso, em Janeiro corrente, a segurança alimentar poderá deteriorar-se ligeiramente, uma vez que a maioria das zonas do país continua a enfrentar os efeitos típicos da época de escassez, refere a Fews net.
“Normalmente, as famílias esgotam a maioria das suas reservas de alimentos, a oferta local de alimentos é baixa e os preços dos alimentos sobem para níveis acima da média”, conclui a rede mundial de sistemas de aviso prévio.
Fonte:O País