DOIS funcionários da Direcção Nacional de Identificação Civil (DNIC) foram expulsos no primeiro trimestre do ano em curso por envolvimento em esquemas de falsificação de Bilhetes de Identidade (BI). 

Dos expulsos, um está afecto à DNIC da província de Manica e o outro na cidade de Maputo, tendo sido indiciados no recebimento de dinheiro para a tramitação de BI’s de forma fraudulenta.

Para além destes, um outro funcionário da instituição responde a um processo disciplinar e criminal por cometimento deste tipo de irregularidades.

Alberto Sumbane, porta-voz da DNIC, disse que a instituição não compactua com comportamentos desviantes de alguns funcionários do Estado que deixam de exercer as actividades para as quais foram contratados e se dedicam a ilicitudes. 

“Infelizmente, este é um fenómeno que continua a registar-se na instituição, contudo estamos a lutar por meio da responsabilização criminal e disciplinar dos que se envolvem nestes casos, visando desencorajar e estancar o cometimento destas irregularidades”, indicou.

No mesmo período, duas funcionárias da instituição, na província de Gaza, foram sancionadas com multas por prática de cobranças ilícitas aos requerentes para a tramitação de documentos de identificação. 

Sumbane referiu que as mesmas foram multadas com um terço de seu salário durante três meses e 15 dias de desconto na licença disciplinar. 

“As funcionárias não irão beneficiar, igualmente, de promoção e progressão na carreira nos próximos dois anos”, apontou. 

O porta-voz indicou que durante o período em análise foram produzidos, ao todo, 303 189 Bilhetes de Identidade, a nível nacional, contra os 143 836 de igual período do ano passado, número que superou a meta prevista pela entidade para o primeiro trimestre de 2020, estimada em 300 mil documentos de identificação.

    Fonte:Jornal Notícias

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