O Governo da província de Gaza está a trabalhar na aquisição de auto-combinadas para minimizar as perdas pós-colheitas na cultura do arroz e melhorar os índices alcançados na última campanha agrícola naquela província.
Na campanha agrícola 2017/18 a província produziu pouco mais de 40 mil toneladas, o equivalente a pouco mais de 73 por cento da meta estabelecida.
O compromisso foi assumido pela governadora Stella Pinto Zeca, durante a cerimónia oficial de abertura da campanha agrária 2018/2019, que teve lugar na localidade de Chibabel, no distrito de Guijá, e que foi dirigida por Jorge Nhambiu, Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico-Profissional.
O Governo também equaciona a fixação de preços justos de compra junto dos produtores, como forma de estimular os agricultores que se dedicam à produção daquele cereal, tendo apontado como constrangimentos a ocorrência de pragas e insuficiência de equipamento de colheita.
São causas do não cumprimento das metas a baixa precipitação, sobretudo nos distritos do norte da província, nomeadamente, Chicualacuala, Massangena, Mapai, Mabalane e Chigubo.
Segundo a AIM, para a campanha em curso o governo de Gaza tem como perspectiva o aumento da produção de tubérculos, cuja meta é de pouco mais de 1,46 milhão de toneladas, o equivalente a um crescimento de seis por cento.
Por sua vez, nas hortícolas, a província prevê uma colheita de 630.679 toneladas, o que representa 15 por cento acima da meta fixada na época agrícola finda, enquanto na banana se pretende produzir mais de 98 mil toneladas, ou seja um incremento de 2,5 por cento, em comparação com igual período da campanha transacta.
“O optimismo deve-se à garantia de aproveitamento integral das baixas com humidade permanente, disponibilização de sementes melhoradas com alto rendimento, aquisição e aprovisionamento de pesticidas e fertilizantes e a utilização racional dos parques de máquinas existentes na província, para além do uso de motobombas e sistemas de rega por aspersão e gota-a-gota”, disse a governadora.
Fonte:Jornal Notícias