De acordo com a informação publicada hoje pelo Fundo Verde para clima e organização global é prioridade, “construir resiliência climática, ligando à adaptação climática e à proteção social através do planeamento descentralizado em Moçambique”, será implementado pela Save the Children Austrália.“Oferece múltiplos benefícios para as populações rurais, incluindo melhoria da segurança alimentar e nutricional, criação de emprego local e empoderamento de mulheres e jovens”, lê-se na descrição do projecto, publicada pelo GCF.Trata-se de um dos 17 projectos, em 35 países, que totalizam investimentos de 1000 milhões de dólares, aprovados na 39.ª reunião do conselho do CGF, realizada em 18 de Julho.“A decisão expande o portfólio do GCF para 270 projetos, num total esperado de 58,7 mil milhões de dólares incluindo 14,9 mil milhões de dólares em financiamento comprometido do GCF”, explica a organização.Acrescenta que o fundo “intensificou o seu foco na adaptação climática, especialmente em regiões vulneráveis”, incluindo iniciativas em países menos desenvolvidos, Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento e nações africanas.“O GCF aprovou o seu primeiro projecto de proteção social em Moçambique e um projecto que aumenta a resiliência às condições meteorológicas extremas e à insegurança alimentar no Corno de África”, acrescenta a informação.O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos de que há memória em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas dos ciclones Idai e Kenneth, dois dos maiores de sempre a atingir o país.O projecto para Moçambique, financiado em 28,3 milhões de dólares pelo GCF, prevê apoiar mais de 947 mil 700 moçambicanos, em áreas como saúde, alimentação e acesso a água potável, nas comunidades.“Moçambique é altamente vulnerável às alterações climáticas devido à sua dependência de uma agricultura sensível ao clima e à ocorrência frequente de eventos climáticos extremos. O país enfrenta desafios significativos, como o aumento das temperaturas, alterações nos padrões de precipitação, secas prolongadas e ciclones e inundações mais intensos e frequentes”, refere a informação sobre o projecto.As principais actividades vão centrar-se “no fortalecimento da capacidade institucional e comunitária para a resiliência climática, na implementação de acções de adaptação lideradas localmente e na integração da adaptação às alterações climáticas no planeamento e orçamentação do desenvolvimento distrital”.Os resultados esperados incluem “um maior conhecimento e sensibilização entre as partes interessadas locais, planos de adaptação locais actualizados, respostas integradas resilientes às alterações climáticas em programas de protecção social e um melhor diálogo, coordenação e monitorização das ações de adaptação.”

Fonte : Folha de Maputo

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