MAPUTO- O Instituto de Gestão de Participações do Estado (IGEPE) avança três alternativas para a solução do problema, nomeadamente a passagem dos equipamentos da empresa à gestão dos municípios, a sua liquidação ou ainda a venda de toda a participação do Estado.“Estamos a pensar em liquidar a empresa ou passarmos os equipamentos para os municípios ou ainda vender as participações do Estado a privados”, explicou o administrador do IGEPE, Raimundo Matule.Matule detalhou que, no caso de Maputo, os equipamentos podem passar à gestão municipal, que poderia continuar a assegurar a travessia entre o centro da cidade capital e sua parte insular, a Ilha da Inhaca, ou adoptar as embarcações para a componente do turismo junto à baía.O IGEPE acredita que, no pós-Covid-19, o município de Maputo pode desenvolver pacotes que permitam aos turistas nacionais e estrangeiros fazer passeios na travessia”, salientou.Já na baía de Inhambane, os equipamentos da Transmarítima podem passar à gestão das autoridades municipais locais ou ainda ao Governo provincial, dando continuidade ao modelo de descentralização em curso no país.Sem fazer referência ao número de trabalhadores e nem a embarcações envolvidas na Transmarítima, o administrador do IGEPE assegurou que a reestruturação das empresas geridas pelo Estado é um processo que não tem fim, uma vez que visa assegurar que elas não morram.Justificou que o modelo de negócios da Transmarítima foi seriamente afectado pela construção da ponte Maputo-KaTembe e o Conselho de Administração da empresa não foi capaz de acompanhar a mudança gerada.“Este é o exemplo paradigmático de uma empresa do Estado que não conseguiu acompanhar as mudanças operadas no mercado. É por isso que vamos continuar a fazer a reestruturação do Sector Empresarial do Estado e o nosso plano neste momento vai até 2030”, referiu a fonte.Texto:Jornal Notícias

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