O documento foi assinado pelo presidente do Conselho Soberano sudanês, Abdelfatah al Burhan, e o líder do MPLS-N, Abdelaziz Adam al Helu, na capital do Sudão do Sul, Juba, estabelecendo as bases para se voltar à mesa de negociação, depois de o último diálogo entre as duas partes ter acontecido em agosto de 2020.O MPLS-N é o principal grupo armado no país que não assinou o acordo de paz subscrito em outubro pela maioria das forças rebeldes sudanesas.Segundo o chefe do Comité de Mediação, Tut Galuak, a ronda de negociações entre as duas partes começa em 20 de abril, em Juba.Os principais aspetos plasmados no acordo de princípios incidem em “estabelecer um Estado federal civil e democrático que garante a liberdade de religião”, e a unificação de todas as forças militares do país, incluindo as múltiplas milícias rebeldes, num exército unificado.A declaração reconhece o compromisso de “separar as identidades culturais, étnicas e religiosas do Estado, para que o Estado não imponha uma religião a ninguém nem adote uma religião oficial”, respondendo a uma das principais reivindicações do MPLS-N.

Fonte : Folha de Maputo

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