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Governo inscreve 206 milhões de meticais para época chuvosa

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O Governo inscreveu no Orçamento do Estado a ser aprovado pelo Parlamento, ainda este ano, cerca de 206 milhões de meticais para o Fundo de Gestão de Calamidades para a época chuvosa e ciclónica 2018/2019.
A informação foi tornada pública ontem, em Maputo, pelo porta-voz do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), Paulo Tomás, à margem da reunião que serviu para apreciar a proposta do Plano de Contingência (PC) 2018/2019.
Segundo a fonte, o Conselho Técnico de Gestão de Calamidades (CTGC) apreciou o instrumento do Governo, que serve de base para o processo de coordenação, resposta e gestão de eventos extremos
 “O plano visa identificar as principais ameaças; as zonas de risco e os possíveis impactos; reduzir a perda de vidas humanas e de infra-estruturas vitais; assegurar a rápida assistência humanitária e o restabelecimento da vida normal dos afectados; definir as acções de prontidão, resposta e rápida recuperação pós-desastres, e inventariar e determinar os recursos disponíveis e necessários para intervenção em operações de emergência”, disse, segundo a AIM.
Tomás referiu, no entanto, que a proposta ainda carece de aprovação do Conselho de Ministros, facto que deverá ocorrer próxima semana.
De acordo com o porta-voz do INGC, a proposta compreende três cenários, cabendo ao Conselho de Ministros aprovar o que mais se aproxima à realidade.
“O cenário I é composto por ameaças mais frequentes e de pequena magnitude (ventos fortes, inundações localizadas nas vilas e cidades; e seca), mas com efeitos destrutivos nas comunidades mais vulneráveis”, disse.
Segundo a fonte, estima-se que cerca de 875.791 pessoas possam ser afectadas, caso ocorram ventos fortes, inundações e seca.
“O Cenário II é composto pelos fenómenos do Cenário I adicionados à ocorrência de cheias nas bacias hidrográficas e de ciclones. Neste cenário, estima-se que cerca de 1.540.560 pessoas possam estar em risco, das quais 357.195 em risco de cheias e 307.574 pessoas em risco de ciclones”, explicou.
Por último, segundo Paulo Tomás, o cenário III é resultado da combinação do cenário II e a probabilidade de ocorrência de sismos, podendo afectar um total de 1.746.630 pessoas, das quais pelo menos 206.070 em risco de sismos.
O INGC apela as comunidades para abandonarem as zonas de risco e seguirem as orientações das autoridades locais.
Apela, igualmente, aos governos locais, incluindo municípios, para que se engajem na sensibilização das comunidades e em acções, que visem reduzir ou evitar danos dos eventos extremos.

 

    Fonte:Jornal Notícias