O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, diz que o cumprimento integral da missão da Agência Metropolitana de Transportes de Maputo (AMTM) irá permitir uma maior oferta de transporte público, comodidade aos utentes e protecção a grupos populacionais com necessidades específicas.
Discursando ontem, em Maputo, após empossar António Matos no cargo de Presidente do Conselho de Administração (PCA) da AMTM, o Primeiro-Ministro disse que o cumprimento da missão vai também disciplinar o mercado de transporte público no país.
“Estamos esperançados que o cumprimento integral da missão, pela agência, irá permitir uma maior oferta dos meios de transporte público e comodidade aos utentes, bem como disciplinar o mercado”, referiu.
Segundo Carlos do Rosário, ao disciplinar o mercado de transporte público “abre-se espaço para que haja mais investimento em meios de transporte, tanto pelo sector público, como pelos operadores privados”.
O Primeiro-Ministro disse, quanto a grupos com necessidades específicas, caso de estudantes, portadores de deficiência e idosos, que a agência vai precisar de uma abordagem integrada na provisão dos serviços de transporte.
Assim, de acordo com o Primeiro-Ministro, a AMTM deverá focalizar-se na gestão da concessão de rotas; regulamentar e fiscalizar o serviço de transporte público, evitando o encurtamento de rotas e assegurar que os meios de transporte público de passageiros circulem em boas condições de segurança, de modo a reduzir, entre outros problemas, a sinistralidade rodoviária.
O Programa Quinquenal do Governo 2015-19 prevê a aquisição de mil autocarros.
Por seu turno, António Matos disse ser tarefa difícil e complexa assumir a missão, mas promete dar o melhor de si para servir a população metropolitana de Maputo.
“A coisa que prometo, tratando-se de uma agência que ainda não existe formalmente, é muito trabalho. Para tal, precisamos de toda a colaboração do público e compreensão dos passageiros, uma vez que o problema do transporte não se resolve de um dia para outro”, disse Matos, citado pela AIM.
Acredita que será mais fácil exigir responsabilidades dos transportadores e utentes, uma vez que a agência será única no mercado com a missão de regular e a fiscalizar.
Fonte:Jornal Notícias