O Hospital Central de Maputo (HCM) diz estar a funcionar em pleno, apesar de se verificar ausência de alguns médicos em determinados serviços, “cujo impacto não é significante”.
A garantia foi dada pela directora Clínica desta unidade sanitária, Emília Djeque, que falava hoje à imprensa. Segundo deu a conhecer, os cerca de três mil pacientes que acedem diariamente às urgências de adultos, pediatria e de ginecologia e obstetrícia, continuam a receber o devido atendimento, obedecendo os critérios de gravidade como é característico nesta unidade sanitária de referência nacional.
Os doentes internados, segundo Djeque, nas diversas enfermarias, também continuam a receber a devida assistência, sob monitoria permanente das equipas de ronda que se fazem sempre presentes naqueles serviços.
Porém, de acordo com a directora Clínica, o impacto das ausências é mais notório nas consultas externas, exames especializados e cirurgias electivas, mas mesmo assim, os doentes estão a ser atendidos, por isso, encoraja a todos a se fazerem presentes nestes e demais locais do hospital, que serão prontamente atendidos.
Quanto aos laboratórios, farmácias, banco de sangue, radiologia, anatomia patológica, medicina legal e demais serviços auxiliares de diagnóstico e terapêutica, a dirigente tranquiliza e afirma estarem a funcionar dentro da normalidade.
Emília Djeque, que é Médica Anestesiologista e Reanimadora de profissão, apela aos seus pares que retomem incondicionalmente às suas actividades em prol do doente, até porque o lema já diz, “o nosso maior valor é a vida”.
E porque se aproxima a quadra festiva, altura em que se regista uma maior procura pelos serviços de saúde, a especialista termina fazendo um apelo para que se doe sangue e sigam as orientações emanadas pelas autoridades de saúde.
Fonte:Jornal Notícias