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Habitantes clamam por actuação da PRM no bairro Namuinho

Habitantes clamam por actuação da PRM no bairro Namuinho

Há aumento de criminalidade no quinto bairro Namuinho, em Quelimane, com destaque para roubo de motorizadas. Na sequência, a população daquele bairro lança grito de socorro quanto à nova vaga de criminalidade dos últimos seis meses. É que de acordo com populares, num passado recente, o bairro, que é dos mais populosos de Quelimane, vivia cenário de relativa calma mas que nos últimos tempos a situação inverteu-se mesmo com o posto policial que funciona já há algum tempo no bairro.

Se no passado assaltos à residência eram mais frequentes, hoje, o roubo de motorizadas virou moda. “É verdade estamos a viver muito mal aqui na zona, até parece que não temos membros da PRM no nosso bairro. Todos os dias há relatos de roubo de motorizadas e isso nos tira sono como naturais desta região da cidade” disse René Gomes, religioso e residente do bairro Namuinho.

Edson Emílio, outro residente, referiu que a situação está a criar pânico na zona pois segundo suas palavras uns trabalham honestamente para ganhar a vida e outros apenas sabem roubar sob olhar impávido das autoridades. Para Emílio, este cenário pode levar a população a pautar por justiça com as próprias mãos no futuro, caso as autoridades não tragam resposta necessária para o bem da população.

Reconhecendo a situação e como forma de dar resposta ao grito popular, o governo investiu pouco mais de quatro milhões de meticais para a construção do comando distrital de Quelimane. Carlos Carneiro, administrador de Quelimane disse que o governo está a par junto das autoridades policiais sobre casos criminais de Namuinho por isso a construção do comando distrital visa de forma definitiva acabar com a reclamação popular.

Narciso Raso, representante do Comando Provincial que participou da inauguração do comando distrital, diz que efectivos policiais já foram destacados para responder à situação criminal e que a inauguração do comando distrital é o primeiro passo.

 

Fonte:O País