O locutor do programa de rádio Hip-Hop Time, rapper e DJ, Hélder Leonel, vai participar no debate internacional sobre Rap e liberdade de expressão. A sessão, inserida numa conferência que se vai realizar em Setembro, está marcada para esta quarta-feira, a partir das 18 horas de Maputo.

 

O Activisms in Africa promove, esta quarta-feira, o debate “Rap e liberdade de expressão: há espaços para apresentar livremente o Rap e o activismo nos países africanos?”. Para a sessão que vai acontecer de forma virtual foram convidados autores africanos e brasileiros, entre eles o consagrado Hélder Leonel.

Assim, a transmissão do debate sobre Rap e a liberdade de expressão está prevista para 18 horas Moçambique, através do canal do Youtube do Centro de Estudos Avançados (CEA) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A terceira conferência internacional “Actitivisms in Africa”, que antes seria sediada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) campus Recife, será agora inteiramente online diante da crise sanitária de coronavírus. Seja como for, a conferência virtual está marcada para os dias 14, 15 e 16 de Setembro de 2021. No entanto, como preparação para o evento, ocorrerão debates de diferentes temáticas a cada mês precedente à data de realização, como é o caso de “Rap e liberdade de expressão: há espaços para apresentar livremente o Rap e o activismo nos países africanos?”.

“A luta pela liberdade de expressão representada dentro do Rap africano por meio da contestação à regimes fechados e convocação para manifestações sociais é o enfoque principal do debate, que acontecerá no dia aniversário de 48 anos do Hip-Hop, já que o Rap está inserido na cultura Hip-Hop. Os convidados à participar da quinta mesa do evento são artistas residentes de alguns países, nos quais casos de censura, repressão e prisões ocorreram. Esses artistas irão abordar as possibilidades de expressão nesses locais”, lê-se na nota do evento.

No debate desta quarta-feira irão participar, além de Hélder Leonel, MAMY, rapper, apresentadora de rádio e jornalista angolana; Negro Bey, autor e activista cultural que representa a Guiné Equatorial; a brasileira Jacqueline Santos, doutora em sociologia e professora de Hip-Hop na Universidade Estadual de Campinas.

A mediação ficará a cargo do professor de jornalismo da Universidade Federal do Cariri, Carlos Guerra Júnior, doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de Coimbra que realizou uma pesquisa comparativa sobre o Rap em Brasil, Angola e Portugal.

 

Fonte:O País

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