MAPUTO- A instituição prevê ainda, para o norte do país, chuvas normais com tendência para abaixo do normal. As chuvas serão consequência do fenómeno “La Ninã”, caracterizado por chuvas regulares.O mesmo fenómeno será fraco, de curta duração e sem muito impacto na zona norte, enquanto no sul do país as temperaturas serão frescas.Apesar das chuvas moderadas, previstas pelo INAM, o Ministério das Obras Públicas e Recursos Hídricos prevê a ocorrência de cheias em alguns pontos do território nacional, sobretudo nas bacias de Maputo, Incomáti e Umbeluzi, em nível moderado, ainda este ano.Nos primeiros meses do próximo ano, há igualmente previsão de cheias na bacia de Licungo, por exemplo, no centro do país. Por isso será necessário diminuir a água armazenada em algumas barragens, como a de Cahora Bassa, a partir da próxima semana. Segundo Agostinho Vilanculo, do Ministério das Obras Públicas e Recursos Hídricos, a barragem de Cahora Bassa tem, neste momento, 81% da sua capacidade de água, o que é bastante para este período que antecede a época chuvosa.Contudo, Agostinho Vilanculo explica que as descargas a serem feitas na barragem de Cahora Bassa, na ordem de dois a três mil metros cúbicos, não devem alarmar a população, uma vez que o processo visa permitir que se houver cheias não tenham grande impacto nas comunidades. Por sua vez, a Saúde prevê-se a ocorrência de doenças diarreicas e malária, com alto risco nas províncias de Tete, Zambézia e Nampula.Por seu turno, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) garante que já trabalha num plano de contingência, para fazer face aos efeitos dos fenómenos naturais previstos pelo INAM. Sem avançar números, o INGC diz que já há valores disponível para o período que se aproxima.As informações foram divulgadas esta sexta-feira, durante o sétimo Fórum Nacional de Antevisão Climática, presidido pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai. O governante garantiu a elaboração de planos para a mitigação dos desastres naturais.Foi novidade neste fórum, a participação, pela primeira vez, dos sectores de estradas e energias, por conta dos impactos causados pelos eventos climáticos às infra-estruturas rodoviárias e de electricidade. Fonte:Jornal O País

Fonte: Folha de Maputo

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