Segundo o “Notícias ao Minuto”, a decisão está “condicionada à manutenção da estabilidade em termos de segurança.O Hamas, o movimento islamista armado no poder em Gaza, denunciou na semana passada a “política de adiamento” de Israel na resolução da crise humanitária no enclave palestiniano, onde vivem cerca de dois milhões de palestinianos e que está sob bloqueio israelita há quase 15 anos.Israel endureceu as restrições durante o conflito de 11 dias com o Hamas em maio último.Na semana passada, Israel levantou as restrições aos serviços de correio para o território palestiniano e permitiu que algumas exportações agrícolas e de vestuário fossem retomadas.O estado hebraico alargou ainda a zona de pesca concedida aos pescadores de Gaza de seis para nove milhas náuticas e permitiu a importação de matérias-primas para “fábricas civis” de bens essenciais.A série de medidas teve início após a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo em 21 de maio, que pôs fim ao conflito mais mortífero entre Israel e o Hamas desde 2014.Entre 10 e 21 de maio, 260 palestinianos foram mortos por ataques israelitas em Gaza, incluindo combatentes, de acordo com as autoridades locais.Em Israel, rockets lançados a partir de território palestiniano mataram 13 pessoas, incluindo um soldado, de acordo com a polícia e o exército israelitas.O cessar-fogo tem-se mantido em grande parte, embora no início de junho os militantes palestinianos tenham lançado balões incendiários, que deflagraram incêndios em Israel, e aos quais o estado hebraico respondeu com ataques aéreos.

Fonte : Folha de Maputo

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