Jerónimo de Rosália Arteaga apresentado em Maputo

A antiga Presidente do Equador, Rosália Arteaga, veio a Moçambique para participar na terceira edição do MOZEFO – Fórum Económico e Social. No mesmo dia que o evento organizado pela FUNDASO arrancou, Arteaga apresentou o seu livro Jerónimo, na Biblioteca Central da UPMaputo, na capital do país, numa data que coincidiu com o 30º aniversário da proclamação da Convenção dos Direitos da Criança.

Segundo avança o Glocal Newsletter da UPMaputo, a prosa poética escrita por Rosália Arteaga desperta a sociedade para o respeito pelas crianças e pessoas com necessidades especiais, criando um ambiente de convivência igualitária entre estas e as demais.

O Glocal Newsletter da UPMaputo adianta que Rosália Arteaga escreveu o livro em homenagem ao seu filho, que nascera com Síndrome de Dawn e que durante 10 meses travou uma luta pela vida, com momentos diversos, marcantes e que foram um aprendizado profundo no meio de outras tantas perguntas e respostas. Jerónimo, título do livro da antiga presidente do Equador, igualmente, é o nome do filho que a autora perdeu.

De acordo com Aíssa Mithá, apresentadora do livro citada no Glocal Newsletter da UPMaputo,  “Jerónimo pode ser visto como um livro-poema que mostra, de forma natural, o que representa o amor materno, um amor despido de pré-concepções, despido de objectivos, sonhos, simbolismos, apenas AMOR. Mais do que um desabafo sobre as dificuldades, naturais, de conviver com uma criança que nasceu com Síndrome de Dawn, Rosália Arteaga sente-se que não importa a condição de ‘deficiente’ de uma criança, que é possível ter uma vivência alegre, emotiva e surpreendente como Jerónimo”.

Mais adiante, o boletim informativo da UPMaputo avança que “no que diz respeito ao contexto moçambicano, Aissa Mithá anotou que no país existem crianças com diferentes tipos de deficiências, crianças que são abandonadas pelos pais porque são deficientes, crianças que são integradas nas chamadas turmas inclusivas, mas que ficam abandonadas à sua sorte. ‘O Livro nos deixa, acima de tudo, uma grande lição: é possível conviver com a deficiência e, principalmente, com a diferença, sem preconceitos, sem estereótipos, mas, acima de tudo, é preciso criar efectivamente uma sociedade inclusiva, com gestos do dia-a-dia, com atitudes, com actos e não apenas com decisões e definições políticas”.

 

Fonte:O País

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