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Junta Militar da Guiné-Conacri nega libertar Alpha Conde

A JUNTA militar da Guiné-Conacri diz que não vai ceder à pressões dos líderes Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para permitir que o Presidente deposto, Alpha Conde, deixe o país.

Dezenas de guineenses protestaram contra as sanções impostas ao seu país quando dois presidentes da África Ocidental chegaram para conversas com líderes golpistas na sexta-feira, 17 de Setembro.

Num dos cartazes lia-se “a CEDEAO não decide por nós”. Mas não foi apenas fora do aeroporto na capital Conacri que o desafio estava à mostra.

A junta militar da Guiné, que assumiu o poder há duas semanas, disse que não se curvaria às demandas regionais e permitir que o presidente deposto, Alpha Conde, deixe o país.

Na quinta-feira (16 de Setembro), a CEDEAO concordou em congelar os activos financeiros da junta e familiares dos seus membros, e impedi-los de viajar.

Embaló em movimentações para ajudar a resolver crise na Guiné-Conacri, junto com os presidentes Alassane Ouattara da Costa do Marfim e Nana Akufo-Addo de Gana chegaram à Guiné e pediram a libertação de Conde.

Mas na televisão estatal a junta disse: “O ex-presidente está e continua na Guiné. Não cederemos a nenhuma pressão”.

Após conversas com o líder golpista, o coronel Mamady Doumbouya, Akufo-Addo disse que tiveram “encontros fraternos” e que estava confiante de que a Guiné e a CEDEAO encontrariam uma maneira de “caminhar juntos”.

(VOA)

Fonte:Jornal Notícias