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Machar recusa assinar acordo de paz

“Os principais grupos da oposição sul-sudanesa, entre os quais o Movimento Popular de Libertação do Sudão Oposição (de Riek Machar), recusaram assinar o documento final, exigindo que as suas divergências sejam integradas”, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros sudanês, Al-Dirdiry Ahmed, cujo país patrocina as negociações de paz no Sudão do Sul.O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o seu rival Riek Machar assinaram a 5 de agosto um acordo prevendo o regresso de Machar para ocupar um dos cinco postos de vice-presidente previstos num Governo de unidade nacional. Machar partiu para o exílio após combates em agosto de 2016.Depois do acordo sobre a partilha do poder, os beligerantes concordaram prosseguir as negociações em Cartum até à assinatura de um acordo de paz definitivo.”Pela primeira vez, a oposição disse-nos que não vai assinar”, disse o chefe da diplomacia sudanesa, adiantando que “não haverá paz no Sudão do Sul enquanto os grupos (da oposição) não assinarem” o documento.O Sudão do Sul, independente do Sudão desde 2011, é palco desde dezembro de 2013 de uma guerra, resultado de um conflito de poder entre Kiir e Machar, que já causou dezenas de milhares de mortos e perto de quatro milhões de deslocados, bem como uma crise humanitária.O chefe rebelde sul-sudanês Riek Machar recusou ontem assinar o acordo de paz com o Governo para acabar com a guerra civil no mais jovem país do mundo, segundo um mediador sudanês.”Os principais grupos da oposição sul-sudanesa, entre os quais o Movimento Popular de Libertação do Sudão Oposição (de Riek Machar), recusaram assinar o documento final, exigindo que as suas divergências sejam integradas”, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros sudanês, Al-Dirdiry Ahmed, cujo país patrocina as negociações de paz no Sudão do Sul.O presidente sul-sudanês, Salva Kiir, e o seu rival Riek Machar assinaram a 5 de agosto um acordo prevendo o regresso de Machar para ocupar um dos cinco postos de vice-presidente previstos num Governo de unidade nacional. Machar partiu para o exílio após combates em agosto de 2016.Depois do acordo sobre a partilha do poder, os beligerantes concordaram prosseguir as negociações em Cartum até à assinatura de um acordo de paz definitivo.”Pela primeira vez, a oposição disse-nos que não vai assinar”, disse o chefe da diplomacia sudanesa, adiantando que “não haverá paz no Sudão do Sul enquanto os grupos (da oposição) não assinarem” o documento.O Sudão do Sul, independente do Sudão desde 2011, é palco desde dezembro de 2013 de uma guerra, resultado de um conflito de poder entre Kiir e Machar, que já causou dezenas de milhares de mortos e perto de quatro milhões de deslocados, bem como uma crise humanitária.