MAPUTO- Machatine considerou, recentemente, que a qualidade das obras de asfaltagem e melhoramento do sistema de drenagem das águas pluviais não responde às exigências constantes do caderno de encargos.Exigiu o esboço de um novo figurino do projecto, cujas obras se encontram paralisadas há mais de um mês e com previsão de reinício no final da época chuvosa que vinha atrapalhando a sua execução normal, reforçando que o custo da empreitada, estimada em 12 milhões de dólares, deverá ser suportado inteiramente pelo empreiteiro, de origem chinesa, denominado Sinohidro Corporation.João Machatine exigiu ainda a substituição de toda a equipa do empreiteiro que esteve na frente de execução da empreitada. Por sua vez, a Nippon Koei Limitad, contratada para fiscalizar a obra, deve, também, substituir os seus técnicos envolvidos na fiscalização, por decisão do ministro, que entende que o seu desempenho, a par da delegação da Administração Nacional de Estradas no Niassa, foi fraco em relação às estradas da cidade de Lichinga.Entende que como dono da obra, a ANE na província do Niassa deveria ter demonstrado outra postura na sua função fiscalizadora e não permitir que o desempenho da Sinohidro Corporation fosse negativo, porquanto aquela empresa executa com qualidade o troço Lichinga-Massangulo, no âmbito da reabilitação do troço que liga a capital do Niassa e a cidade de Cuamba, com cerca de 315 quilómetros.
Fonte: Folha de Maputo