Segundo Nicolás Maduro, com este aumento, o salário mínimo base dos venezuelanos passa a ser de 65.021,04 bolívares e o subsídio de alimentação de 135.000,00 bolívares, totalizando 200.021,00 bolívares.

O anúncio foi feito no programa radiofónico e televisivo “Os domingos com Maduro”, transmitido através da televisão e rádio estatais, durante o qual explicou que os “cesta tickets” (subsídios de alimentação) deixam de ser pagos por via electrónica.

“Que seja depositado em bolívares para que ninguém roube o ‘cesta ticket’ de ninguém”, disse.

Os reformados e pensionados vão receber mensalmente um “bónus” de 30%, totalizando 84.527,40 bolívares, sem direito a subsídio de alimentação.

Esta é a terceira vez que aumenta o salário mínimo dos venezuelanos, a primeira foi em Janeiro e a segunda em Fevereiro.

Fontes não oficiais referem que a Venezuela registou, em 2016, pelo menos 550% de inflação e que em Janeiro e Fevereiro deste ano o índice de preços ao consumidor subiu 45%.
A população queixa-se da falta de alguns produtos básicos. É no entanto possível encontrar nos supermercados mercadorias importadas a preços inacessíveis para grande parte da população.

Um pacote de 500 gramas de massa custa cerca de 4.500 bolívares, um quilograma de açúcar 8.000 bolívares, e uma barra de 200 gramas de manteiga 8.500 bolívares.

O Governo distribui alimentos a preços subsidiados em algumas zonas mais pobres do país, distribuindo também, quinzenalmente, cabazes com produtos alimentares.

http://www.folhademaputo.co.mz//pt/noticias/internacional/maduro-aumenta-60-o-salario-minimo/

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