Este volume representa um incremento de 67 por cento em relação à carga registada em 2016, em que o CDN manuseou 243.261 toneladas.
Este incremento do transporte de carga resulta, por um lado, do aumento da capacidade de resposta do CDN em equipamento e do bom estado em que se encontra a linha férrea do Norte, fruto da reabilitação e manutenção da via levada a cabo pela empresa.
Em comunicado recebido na nossa Redacção, a CDN refere que, por outro lado, é consequência do amplo trabalho comercial e desenvolvimento de novos negócios desenvolvido pelo sector comercial da empresa, que possibilitou a mudança de percepção dos usuários sobre o Corredor de Nacala.
Actualmente, o material circulante para atender ao corredor é composto por 732 vagões, para o transporte de carga diversa, nomeadamente fertilizantes, combustível, trigo, clinker açúcar, tabaco e diversos produtos agrícolas.
“Em qualquer negócio que uma empresa se proponha a desenvolver, a percepção de valor e qualidade dos clientes e usuários é fundamental para o sucesso do empreendimento em questão. No ano de 2017, o Corredor de Desenvolvimento do Norte foi muito bem-sucedido em captar clientes e oferecer um serviço de alta qualidade, demostrando nossa capacidade, eficiência, previsibilidade e segurança aos nossos clientes”, disse Fábio Duarte, director comercial e novos negócios da CDN.
Acrescentou que “o ano de 2017 marca o início da reintegração do Corredor de Nacala no desenvolvimento económico-social de Moçambique, Malawi e Zâmbia, uma vez que conseguimos atingir um alto nível de eficiência operacional e comercial, reflectidos no marco de 405 mil toneladas atingidos.”
Entretanto, o ano de 2018 é bastante promissor, uma vez que o CDN tem um orçamento de 480 mil toneladas a ser cumprido, como consequência do óptimo resultado de 2017. Para o efeito, a área comercial conseguiu fechar vários contratos com diversos clientes, alguns antigos parceiros e outros novos para o escoamento de produtos ao longo do corredor.
Fonte:Jornal Notícias