Mais de 1 400 pessoas abusadas sexualmente no país

Pelo menos 1 405 pessoas foram vítimas de violação sexual, entre 2018 e 2019, no país, e a maioria são crianças, revelou, em Maputo, o secretário permanente do Ministério do Género, Criança e Acção Social, Danilo Bay, no lançamento do relatório sobre exploração sexual da criança em África.

Danilo Bay disse que, entre o ano passado e este houve 21 517 casos de violência doméstica, dos quais 7 046 contra crianças.

O relatório avança que no mundo mais da metade das crianças de 2 a 17 anos de idade sofre de alguma forma de violência, incluindo exploração sexual. As crianças representam 30 por cento das vítimas de tráfico, incluindo para fins de exploração sexual.

Estima-se ainda que quatro milhões de mulheres e raparigas no mundo são compradas e vendidas anualmente para casamento, prostituição ou escravatura.

A pesquisa tornada pública ontem, pelo Fórum de Políticas Africanas – uma instituição Pan-africano – revela que a exploração sexual em África tornou-se um problema grave. Os promotores desse mal recorrem a táticas cada vez mais sofisticadas e auxiliam-se das tecnologias de informação e comunicação.

Em África, Malawi, Quénia, Tanzânia, Eswatini e Zimbabwe são alguns com mais registo desse tipo de casos.

Aponta-se a pobreza e as desigualdades, as atitudes patriarcais, a discriminação do género, os conflitos armados que provocam deslocados, assim como a falta de protecção das crianças vulneráveis como os factores que concorrem para o aumento da exploração sexual de menores no continente africano.

Reagindo, às informações que constam do documento, a presidente do Fundo para o Desenvolvimento das Comunidades (FDC), Graça Machel, disse que os governos, as instituições e famílias cometem falhas na protecção das crianças.

“Temos constituições, leis sofisticadas mas muitas das vezes nem as instituições apropriadas respondem aos grandes desafios da protecção daqueles que dizemos que amamos”, afirmou a activista, acrescentando que “muitas vezes não sabemos sair da política para um plano concreto de implementação dos direitos da criança”.

Graça Machel desafiou ainda diversas instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil de vários países presentes no lançamento do relatório a reflectirem profundamente sobre acções concretas para acabar com a exploração sexual de menores em África.

A interlocutora defendeu a necessidade de haver reformas legislativas e adpoção de outras medidas preventivas para eliminar o problema.

Mais de 1 400 pessoas abusadas sexualmente no país

Pelo menos 1 405 pessoas foram vítimas de violação sexual, entre 2018 e 2019 no país, e a maioria são crianças, revelou, em Maputo, o secretário permanente do Ministério do Género, Criança e Acção Social, Danilo Bay, no lançamento do relatório sobre exploração sexual da criança em África.

Danilo Bay disse que, entre o ano passado e este houve 21 517 casos de violência doméstica, dos quais 7 046 contra crianças.

O relatório avança que no mundo mais da metade das crianças de 2 a 17 anos de idade sofre de alguma forma de violência, incluindo exploração sexual. As crianças representam 30 por cento das vítimas de tráfico, incluindo para fins de exploração sexual.

Estima-se ainda que quatro milhões de mulheres e raparigas no mundo são compradas e vendidas anualmente para casamento, prostituição ou escravatura.

A pesquisa tornada pública hoje, pelo Fórum de Políticas Africanas – uma instituição Pan-africano – revela que a exploração sexual em África tornou-se um problema grave. Os promotores desse mal recorrem a táticas cada vez mais sofisticadas e auxiliam-se das tecnologias de informação e comunicação.

Em África, Malawi, Quénia, Tanzânia, Eswatini e Zimbabwe são alguns com mais registo desse tipo de casos.

Aponta-se a pobreza e as desigualdades, as atitudes patriarcais, a discriminação do género, os conflitos armados que provocam deslocados, assim como a falta de protecção das crianças vulneráveis como os factores que concorrem para o aumento da exploração sexual de menores no continente africano.

Reagindo, às informações que constam do documento, a presidente do Fundo para o Desenvolvimento das Comunidades (FDC), Graça Machel, disse que os governos, as instituições e famílias cometem falhas na protecção das crianças.

“Temos constituições, leis sofisticadas mas muitas das vezes nem as instituições apropriadas respondem aos grandes desafios da protecção daqueles que dizemos que amamos”, afirmou a activista, acrescentando que “muitas vezes não sabemos sair da política para um plano concreto de implementação dos direitos da criança”.

Graça Machel desafiou ainda diversas instituições públicas, privadas e organizações da sociedade civil de vários países presentes no lançamento do relatório a reflectirem profundamente sobre acções concretas para acabar com a exploração sexual de menores em África.

A interlocutora defendeu a necessidade de haver reformas legislativas e adpoção de outras medidas preventivas para eliminar o problema.

 

Fonte:O País

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