O sector de Educação na província da Zambézia distribuiu 8422 carteiras escolares ao longo dos últimos dez meses do corrente ano nos diversos subsistemas de ensino naquele ponto do país, beneficiando pouco mais de 50 mil alunos que até então estudavam sentados no chão.
Estes dados foram tornados públicos durante o Conselho Coordenador da Educação e Desenvolvimento Humano decorrido esta semana em Quelimane, capital provincial da Zambézia. 
O evento, de dois dias, decorreu sob o lema “por uma educação inclusiva, competitiva e de qualidade”.
O governador da Zambézia, Abdul Razak, disse que a alocação daquele mobiliário escolar resulta de um conjunto de esforços do governo com vista a assegurar, gradualmente, as melhores condições para que o processo de ensino e aprendizagem decorra dentro dos padrões aceitáveis.
Razak revelou que um outro lote de carteiras será alocado ainda no presente ano nos diferentes estabelecimentos de ensino na província.
No presente ano lectivo, o sector de educação matriculou um total de 16.684 alunos distribuídos em diferentes subsistemas de ensino.
Segundo a fonte, paralelamente, estão em curso obras de construção de 73 escolas, das quais oito secundárias, compostas por dez salas de aula cada, nos distritos de Derre, Gilé, Maganja da Costa, Namacurra, Mulevala, Luabo, Mopeia e Quelimane.
Outras 65 escolas primárias completas estão em obras inseridas no programa de construção de edifícios escolares, sendo 19 já na fase conclusiva, depois de terem sido abandonadas por empreiteiros.
“Não obstante os efeitos da conjuntura internacional, a nossa província tem vindo a registar um franco crescimento nos domínios humano, cultural, económico, social com realce no sector de educação”, disse.

Para responder à pressão no sector, o governador disse estar em curso a realização de 10 336 actos administrativos de natureza diversa. Deste universo, 6305 actos para a mudança de carreira, 2049 para promoções automáticas e 1948 para progressões na carreira e 34 promoções por tempo de serviço. 
Durante o evento, os participantes convergiram sobre a necessidade de concepção de mecanismos concretos para a redução do rácio aluno-professor e combate aos casamentos prematuros.
 

    Fonte:Jornal Notícias

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