Uma missão conjunta da Força de Defesa e Polícia do Malawi, entrou no Campo de Refugiados de Dzaleka e capturou 220 indivíduos de nacionalidade estrangeira, suspeitos de pertencerem a uma quadrilha responsável pela desestabilização na região.

A operação de busca e captura, foi conduzida à calada da noite, e neste momento os suspeitos estão a ser submetidos a um interrogatório, por uma equipa de inteligência.

Entre os detidos, estão ruandeses, burundeses, congoleses, etíopes e um malawiano, que se acredita estarem a usar o acampamento de refugiados de Dzaleka, no distrito de Dowa, no Malawi, como centro de operações para a prática de crimes, como o tráfico de seres humanos, entre outros.

Aliás, o chefe de estado-maior general do exército malawiano, Paul Phiri, afirmou que com a situação de terrorismo na província de Cabo Delgado, em Moçambique, Malawi não pode admitir que haja cidadãos de proveniência duvidosa que possam usar o campo de refugiados de Dzaleka, como ponto de partida para criar atrocidades na região.

Além deste grupo encarcerado, um outro de 17 indivíduos de nacionalidade paquistanesa que estava ilegalmente no Malawi, também foi recolhido pelos militares.

Para o chefe do estado-maior general, os detidos representavam um atentado à segurança nacional, daí a sua neutralização.

Desde então, Paul Phiri, apelou para a não complacência com este tipo de cidadãos, tendo apelado as agências de Segurança, incluindo a Polícia e a Migração, para agirem em conjunto com vista a pôr termo a situação.

Actualmente, Dzaleka continua a ser o único campo do país que acolhe mais de 40 mil refugiados e requerentes de asilo. (RM Blantyre)

Fonte:Rádio Moçambique Online

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *