Malawi acede a um empréstimo de 50 milhões de dólares do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África, para garantir reservas de combustível no país.

Espera-se que o valor, venha aliviar as recorrentes crises no fornecimento de combustível no Malawi

O acordo para o desembolso dos fundos já foi assinado, faltando apenas por finalizar algumas questões técnicas, concretamente os termos de aplicação da taxa de juros.

O Ministro da Informação e Digitalização do Malawi, Moses Kunkuyu, disse em conferência de imprensa, que este empréstimo, será concedido ao país, depois de ter sido reembolsado o anterior, no mesmo valor ao Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico em África.

Segundo Kunkuyu, através deste empréstimo, a Companhia Nacional de Petróleos do Malawi, poderá concentrar-se no reabastecimento das reservas de combustível, enquanto que os Importadores de petróleo limitados, dedicar-se-ão à importação para distribuição pelo país.

O acordo de concessão do crédito, acontece após o conselho do Fundo Monetário Internacional ao governo malawiano no sentido de moderar o seu apetite por empréstimos internos aos bancos comerciais.

No seu relatório sobre o Malawi, o credor global observou que o aumento da exposição do sector bancário ao sector público e novos incrementos nas taxas de juros, representam potenciais riscos para a solidez do sector bancário.

Na ausência de outras fontes de financiamento governamental, os bancos aumentam a sua exposição a títulos públicos, colocando riscos de concentração e reduzindo a sua capacidade de se envolverem em empréstimos que promovam o crescimento ao sector privado.

Desde então, o FMI observou que, embora o sector bancário esteja actualmente bem capitalizado e com rentabilidade suficiente, a liquidez é por vezes inadequada.

Os dados do Banco Central do Malawi mostram que o endividamento líquido do governo junto dos bancos comerciais está a aumentar, enquanto o crédito concedido ao sector privado está a diminuir. (RM Blantyre)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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