O Instituto de Federalismo, em colaboração com a Plataforma de Representação Económica e a Organização Youth Rise Up, pressionam o presidente Lazarus Chakwera a convocar um referendo para a introdução do federalismo no Malawi, sob ameaça de liderar manifestações de revolução a partir de 20 de Agosto próximo.

As manifestações, consistirão no encerramento de todas as fronteiras terrestres e aéreas para que não haja entradas nem saídas de e para o Malawi.

Lusungu Mwakhwawa presidente do instituto federal do Malawi, disse que as três organizações exigem uma resposta imediata da proposta sobre a introdução do sistema federal, submetida ao gabinete do presidente Lazarus Chakwera.

Caso o chefe de estado não responda a proposta, convocando um referendo no país, as três organizações ameaçam fechar todas as fronteiras, incluindo o Aeroporto Internacional Kamuzu Banda em Lilongwe e de Chileka em Blantyre, numa revolução de governação democrática, para forçar o presidente da república a satisfazer o seu pedido.

“O presidente não tem escolha para esta convocação e iremos em frente com esta revolução democrática no próximo mês”, sublinhou.

Disse que os malawianos estão a sofrer com o sistema unitário de governação, centrado em interesses próprios, manipulação e exploração de pequenos agricultores e justiça selectiva.

Segundo o presidente do Instituto de Federalismo, o Malawi tem enfrentado muitos desafios, incluindo pobreza, falta de industrialização, falta de desenvolvimento tecnológico e de infra-estrutura e alta taxa de desemprego.

Lusungu Mwakhwawa acrescentou que o Instituto do Federalismo tem exigido um referendo através de diferentes canais para libertar os malawianos da actual situação.

Mwakhwawa também indicou que o instituto, em colaboração com outras partes interessadas, sugeriu a Comissão Eleitoral do Malawi para interromper os preparativos para as próximas eleições até que haja uma avaliação do sistema de governança no Malawi.

Na última sessão do Parlamento, apresentou-se uma moção para deliberação do sistema federal que foi rejeitada.

Em sua apresentação, o Ministro da Justiça Titus Mvalo disse que a moção sobre o federalismo não era uma questão pertinente. ( RM Blantyre)

No âmbito da cimeira, o Chefe do Estado manteve ontem, um encontro com uma delegação russa chefiada pelo seu homólogo, Vladimir Putin, no qual avaliaram positivamente as relações de amizade e cooperação entre os dois países. 

Na ocasião, o Presidente da República agradeceu o apoio prestado por Moscovo no processo de eleição de Moçambique a membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas para o Biénio 2023-2024. (RM)

Fonte:Rádio Moçambique Online

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *