O Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) analisou, terça-feira, em Dar-es-Salaam (Tanzania), a implementação de políticas e estratégia para a industrialização, combate à fome, bem como a solução para questões financeiras.

Durante a reunião, que serviu também de preparação para a 39ª Cimeira dos Chefes de Estado da SADC, o órgão ministerial analisou ainda a situação na RDC, Zimbabwe e o desemprego da juventude, segundo a Angop.

A estratégia de industrialização da SADC, adoptada em Abril de 2015, visa alcançar uma economia mais avançada e a transformação tecnológica a nível nacional e regional que permita acelerar o crescimento, através do desenvolvimento industrial.

A 39ª Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da SADC, que acontece de 17 a 18 do corrente, deverá ratificar e aprovar documentos, resoluções e propostas analisados e discutidos durante os encontros de peritos e no Conselho de Ministros.

A organização é composta por Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo (RDC), eSwatini (antiga Swazilândia), Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Tanzania, Zâmbia, Zimbabwe e Comores, país localizado na África do leste, admitido no órgão em Agosto de 2018, durante a 38ª Cimeira da SADC realizada na Namíbia, tornando-se assim o 16º  Estado membro.

Criada a 17 de Agosto de 1992, em Windhoek, a SADC é uma organização intergovernamental dedicada à cooperação e integração socioeconómica, bem como à cooperação em matérias de política, defesa e segurança dos países da região austral, tendo como principais objectivos promover o crescimento e o desenvolvimento económico sustentável, combater a pobreza, aumentar a qualidade de vida dos povos da região, bem como prover auxílio aos mais desfavorecidos.

A Tanzania vai assumir a presidência rotativa do organismo regional, por um período de um ano, pelo que o Presidente John Magufuli, que ocupa, presentemente, a vice-presidência da SADC, ascenderá à liderança da organização, em substituição do seu homólogo da Namíbia, Hage Geingob.

    Fonte:Jornal Notícias

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