A selecção moçambicana de hóquei em patins falhou o acesso às meias-finais do “Mundial” da modalidade, ao perder (2-6) diante de Portugal,…

campeão europeu em título, em jogo realizado esta tarde, inserido nos quartos-de-final da prova, que se realiza na cidade de Nanjing, China, cujo término está marcado sábado. Já se previam dificuldades para o conjunto moçambicano, a avaliar pelo desnível entre as duas selecções, o que ficou pronunciado neste jogo que não admitia margens para erros, tendo Portugal tratado de confirmar o seu favoritismo, reflectido nos 4-0 de vantagem com que o jogo foi para o intervalo.

Mas é claro que Moçambique não era um mero espectador, tendo tentado contrariar o rumo dos acontecimento, com o golo de Marinho (4-1) a funcionar como um factor motivador, quando estavam jogados apenas oito minutos da etapa conclusiva, fazendo com que a selecção tivesse um ligeiro ascendente sobre a pista.

Mas Portugal voltou a equilibrar os acontecimentos e três minutos mais tarde recolocou a diferença em quatro golos, mercê de uma fulminante stickada de Reinaldo Ventura, de longe, a que o guarda-redes moçambicano não pôde dar resposta.

A partir deste tento, e com o tempo a ser cada vez mais escasso, ficava cada vez mais claro que seria difícil discutir o jogo e sonhar com a qualificação, facto que piorou quando Diogo Rafael fez o 6-1 para os portugueses, a apenas 10 minutos do término do jogo.

Ainda assim, e com o jogo a caminhar a ritmo galopante para o fim, Moçambique chegaria ao seu segundo golo, novamente por Marinho, aliás o melhor jogador do nosso combinado, que acontece numa jogada de insistência após um livre directo por si apontado.

Com este desfecho, fica preenchida a grelha dos jogos das meias-finais, agendados para amanhã, em que Itália defrontará Espanha e Portugal terá pela frente a selecção da Argentina, nada mais nada menos que a campeã mundial.

Moçambique, por seu turno, defronta os “kambas” de Angola, às 8.30 horas de Moçambique, para o começo da arrumação da tabela final da prova. Caso a equipa nacional ganhe, terminará o Mundial na quinta posição, o que, a acontecer, seria a segunda melhor classificação de sempre, depois do brilhante 4º lugar conseguido no Mundial de 2001, em San Juan, Argentina.

Por Reginaldo Cumbana

 

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