As províncias de Inhambane, Maputo-Cidade, Gaza e Tete foram as regiões com maior prevalência de consumo insuficiente de alimentos nos últimos 90 dias, lê-se no Relatório do PMA sobre as principais tendências do mapa de fome. De acordo com o mesmo relatório, Nampula, Cabo Delgado, Maputo Província, Niassa, Sofala, Zambézia e Manica, também enfrentaram a mesma crise.

 

Estas regiões representam 100% do número total de pessoas com consumo insuficiente de alimentos em Moçambique, totalizando aproximadamente 8,53 milhões de pessoas, diminuindo em 2,40 milhões (22%) em comparação com 90 dias atrás.

 

Os gráficos, todos em escala de 0% a 100%, mostram a tendência da prevalência de consumo insuficiente de alimentos nos últimos três meses. As percentagens detalhadas estão ordenadas pelo aumento da prevalência de consumo insuficiente de alimentos, de acordo com as regiões em analise.

 

Para apoiar a resposta global à Covid-19, o Programa Mundial da Alimentação (PMA) expandiu os seus sistemas de monitoramento de acesso remoto aos mercados quase em tempo real para avaliar a crise de alimentos em Moçambique.

 

O Mapa de Fome, ou HungerMapLIVE em inglês, rastreia os principais indicadores de fome aguda quase em tempo real. A fome aguda é medida por indicadores-chave, como o consumo doméstico de alimentos, comportamentos de subsistência, estado nutricional infantil, mortalidade, acesso à água potável e outros factores contextuais.

 

O HungerMapLIVE rastreia principalmente as tendências domésticas no consumo de alimentos e mudanças de meios de subsistência tendo em conta os múltiplos aspectos da insegurança alimentar.

 

Por outro lado, o HungerMapLIVE inclui dados de duas fontes, designadamente, o monitoramento contínuo do PMA, quase em tempo real dos sistemas que colectam remotamente milhares de dados diariamente por meio de chamadas ao vivo conduzidas por call centers em todo o mundo e modelos preditivos baseados em aprendizado de máquina.

 

O HungerMapLIVE divide as regiões em vários níveis de risco com base na prevalência de consumo insuficiente de alimentos e a prevalência de famílias que utilizam estratégias para enfrentar a crise, bem como a mudança da prevalência nos últimos 90 dias (de 20 de Setembro a 19 de Dezembro de 2021). As regiões são divididas com base em critérios de alto risco e deterioração.(Carta)

Fonte: Carta de Moçambique

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