A FRANÇA e a Croácia disputam amanhã, no Estádio Luzhniki, m Moscovo, a partir das 17:00 horas, a final do “Mundial”-2018. Qual delas sucederá a Alemanha? É a questão que se coloca.
Para os croatas, este será um jogo histórico, pois nunca tinham passado das meias-finais de um Campeonato do Mundo. Já os franceses vão tentar repetir a façanha de 1998, quando foram campeões do Mundo no torneio que organizaram em 1998.
As duas selecções têm um historial curto de confrontos, pois só se defrontaram em cinco ocasiões. O primeiro duelo foi precisamente nesse “Mundial” de 1998, quando a França eliminou a Croácia nas meias-finais da prova, com uma vitória por 2-1, com dois golos de Lilian Thuram; Davor Suker marcou para os croatas. A França terminou como campeã mundial (bateu na final o Brasil por 3-0) e a Croácia ficou no terceiro (ganhou à Holanda 2-1).
Amanhã, os croatas vão poder “vingar” o tal jogo de 1998, em Paris, que os franceses venceram por 2-1, naquela que era até hoje a melhor campanha de sempre desse país num “Mundial”.
No Stade de France, a Croácia ainda sonhou com a final, que seria frente ao Brasil, quando Davor Suker marcou, aos 46 minutos, mas Lillian Thuram, aos 47 e 69, deu a vitória aos gauleses, que viriam a conquistar o troféu.
O outro jogo oficial em que mediram forças foi curiosamente em Portugal, mais concretamente no Estádio Magalhães Pessoa, em Leiria. Em pleno Euro-2004, defrontaram-se ainda na fase de grupos, num jogo que terminou empatado a dois golos – Tudor na própria baliza e Trezeguet marcaram para os gauleses; Rapaic e Prso para os croatas.
Os restantes jogos foram todos de âmbito particular. Em Novembro de 1999 a França venceu por 3-0; em Maio de 2000 novo triunfo dos gauleses por 2-0 e mais recentemente, em Março de 2011, empataram sem golos.
PEQUENA CROÁCIA
GRANDE FRANÇA
As diferenças entre as duas selecções/países são muitas e começa desde logo na população e bastaria duplicar a actual população de Paris (2,2 milhões) para serem mais do que a total de habitantes da Croácia, que se julga serem 4,1 milhões. Aliás, só a Uruguai (três milhões) chegou a uma final com menos população.
Uma coisa é certa, a Croácia, independente desde 1991, nunca chegou tão longe num grande torneio, tendo como melhor resultado o terceiro posto em 1998, no “Mundial” que a França jogou e ganhou em casa. Aliás, contas feitas, esta será a terceira final francesa nos últimos seis mundiais disputados.
Fonte:Jornal Notícias