O Conselho Autárquico de Maputo reafirma estar determinado a reestruturar a venda informal na urbe, com o objectivo de ordenar o espaço público.

Algumas artérias e passeios da cidade de Maputo chegam a estar praticamente “intransitáveis” e com sérios problemas de saneamento e segurança pública devido à proliferação de vendedores informais, não obstante a edilidade garantir que “há espaço suficiente” dentro dos mercados formais.

O Director de Mercados e Feiras, Arnaldo Monteiro, disse, ontem, em conferência de imprensa, que já decorre uma acção de sensibilização dos vendedores para, voluntariamente, ocuparem os mercados e participar em feiras periódicas.

A medida, de acordo com a fonte, faz parte do trabalho que visa organizar a venda informal, de forma a facilitar a circulação de pessoas e bens, bem como garantir segurança e limpeza na cidade.

“Hoje em dia temos várias artérias da cidade ocupadas por informais, constituindo um risco para os próprios operadores, por  exercerem as suas actividades  na estrada. Há várias outras questões associadas, como o trabalho infantil, criminalidade e saneamento”, disse.

Mais de dois mil vendedores serão abrangidos na baixa da cidade de Maputo, enquanto que na zona da Praça dos Combatentes, prolongamento da Avenida Julius Nyerere, a edilidade espera trabalhar com 817 vendedores.

Monteiro anunciou, durante a conferência de imprensa, a realização, hoje, em Maputo, do Fórum de Auscultação Pública sobre a venda informal, um evento a decorrer  sob o lema “por um espaço público mais ordenado e para todos”.

O objectivo do evento é reflectir sobre a problemática da venda informal e promover um debate alargado sobre a matéria, bem como ajustar a proposta do plano de acção com vista a integrar os vendedores informais nos mercados e feiras municipais.

 

 

    Fonte:Jornal Notícias

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