Município de Maputo vai remover 46 barracas e quiosques esta semana

O Município de Maputo vai remover esta semana quarenta e seis barracas e quiosques que foram instaladas nos passeios das Avenidas Guerra Popular, Zedequias Manganhela e Fernão de Magalhães cujos proprietários não retiraram voluntariamente num prazo de sete dias.

 

O aviso do município de Maputo já está estampado nas barracas e quiosques desde o dia oito do mês em curso, os proprietários destes estabelecimentos tem uma semana a contar desde essa data para a sua retirada. Aliás ao longo da Avenida Guerra Popular há quem já está voluntariamente a retirar o seu quiosque. Enquanto isso, Manecas Vitorino e seus colegas dizem que não foram avisados, apenas foram surpreendidos com o documento estampado nos seus estabelecimentos comerciais e consideram que o prazo dado pela edilidade não é suficiente para retirar as infra estruturas acintes nos passeos. “Nós pagamos as finanças, pagamos a licença, então para pormos barracas ali fomos autorizados por eles, então aparece daqui para aqui a dizer tiram la barracas em setias. Nós temos dívidas no banco, temos muita mercadoria cheia ali nas barracas e como vamos fazer com essas coisas”

Artur Mangue é também um dos visados, exibiu para o “O País” algumas licenças concedidas pelo município onde é conferido o direito do aproveitamento do seu quiosque montado no passeio e diz não entender a decisão do executivo municipal. “Estão a correr para tirar barracas, estas barracas aqui nem se quer ocuparam cinco metros é um pequeno espaço e o passeio esta lá e ele quer correr para tirar as barracas é para irmos para onde”? Uma pergunta que fica no ar, mas Artur quer resposta.

Nos locais onde já foram retiradas as barracas já decorrem trabalhos de limpeza. Em outros locais como a avenida Zedequias Manganhela, os passeios já são transitáveis e os munícipes já fazem o devido uso. Mas também apelam as autoridades para encontrar mecanismos para acolher esta forca de trabalho que com o encerramento das barracas pode irem para o desemprego.

O Município de Maputo diz que a retirada daqueles estabelecimentos acontece a propósito da organização do comércio na capital do país e reitera que todos os proprietários dos estabelecimentos em causa foram avisados. João Munguambe, sai em defesa da autarquia e garante não deve haver dúvidas da acção da edilidade. “Nós colocamos os avisos em cada estabelecimento comercial e os proprietários daqueles estabelecimentos estão informados que tem uma semana para retirar. Findo o prazo vai acontecer o que aconteceu com os outros com todas as implicações vamos ter que remover”

O vereador para o desenvolvimento local esclarece ainda que as licenças atribuídas a estes comerciantes são temporárias e estes proprietários já sabiam que a qualquer momento as suas licenças seriam suspensas.

Fonte:O País

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