A IMPLEMENTAÇÃO de uma estrutura de partilha do sistema de satélite entre os  países-membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) pode  impulsionar a realização de negócios e o desenvolvimento sustentável na região.

A ideia foi defendida recentemente pelo director-geral do Instituto Nacional das Comunicações de Moçambique (INCM), Tuaha Mote, que falava na abertura de um seminário virtual  sobre  recursos espaciais na SADC.  

Na ocasião, Mote exortou aos estados-membros para aproveitarem, no máximo, as vantagens  que o uso desta tecnologia traz em vários domínios. 

Para o efeito,o director-geral do INCM defendeu a necessidade urgente de se adoptar programas claros que visem a busca contínua de soluções que possam acelerar a sua implementação, realçando a necessidade  de se criar uma consciência colectiva  para a remoção de barreiras no uso de tecnologias de satélite. 

Por sua vez,Horácio Parquínio, director Nacional das Comunicações no Ministério dos Transportes e Comunicações, referiu que a região está cada vez mais próxima de ver realizado o sonho de  partilhar um satélite.

Parquínio afirmou que o alcance desta meta terá um impacto significativo na redução  dos elevados custos decorrentes da utilização desta tecnologia.  

“A nossa expectativa é que, no final deste workshop, possamos ter documentos que permitirão que na próxima reunião dos ministros sejam tomadas decisões claras e objectivas, com vista à materialização de um programa regional de partilha de satélite”, disse.

Participaram no encontro delegados dos países-membros da SADC, nomeadamente Moçambique, Angola, Botswana, Comores, República Democrática de Congo, E-Swatini, Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Namíbia, Seychelles, África do Sul, Tanzânia e Zimbabwe, assim como representantes da Associação dos Reguladores das Comunicações da África Austral (CRASA), Southern Africa Telecommunication (SATA) e da União Internacional das Telecomunicações (ITU). 

Fonte:Jornal Notícias

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