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Naquele ponto do país, foram feitas inscrições dos grupos-alvo num sistema digital e as famílias chegaram a receber senhas, mas, um ano depois, até aqui nenhum agregado familiar recebeu o valor.

 

Um grupo do Fórum de Monitoria do Orçamento em formação no mês de julho, em matérias de práticas e ferramentas de monitoria da governação e serviços públicos, na cidade da Beira, em conversa com algumas Organizações Comunitárias de Base (OCB), estas manifestaram a sua preocupação pelo facto de nenhuma família ter recebido até aqui os subsídios da Covid-19.

 

As OCB relatam que, nas outras províncias ou cidades, as pessoas receberam os subsídios da Covid-19, mas em Sofala ninguém recebeu e as comunidades pretendem saber se o subsídio será disponibilizado ou não.

 

Reagindo à preocupação, Fernando Félix, representante do Departamento de Género, Criança e Acção Social, confirmou que já foram feitos o levantamento e a inscrição dos potenciais beneficiários no distrito de Dondo e na cidade da Beira, obedecendo os critérios centralmente definidos.

 

“Os subsídios serão pagos. Neste momento está em curso o processo de procurement para a selecção de uma operadora de telefonia móvel que vai fornecer celulares para permitir as transferências directas dos subsídios para os agregados familiares”, explicou.

 

Félix garantiu que uma vez seleccionada a operadora, os telefones vão chegar às famílias para estas receberem os seus subsídios.

 

Na ocasião, as OCB questionaram ainda sobre os critérios usados para evitar a corrupção e garantir transparência nos critérios de selecção dos potenciais beneficiários.

 

Félix explicou que a selecção dos agregados obedeceu aos critérios definidos pelo Governo central, nomeadamente as famílias que não têm condições básicas de sobrevivência e que vivem com menos de um dólar por dia. (Marta Afonso)

Fonte: Carta de Moçambique

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