A CONSTRUÇÃO do encontro entre as estradas Circular de Maputo e a Nacional número Quatro (EN4), nobairro Tchumene, na Matola, continua em curso, mas desconhece-se a data do fim, repetidamente ultrapassados os prazos de entregaprometidos.

Trata-se de uma frente que já devia ter sido concluída  juntamente com os outros troços da “Circular”, mas a construção arrancou tarde devido a acertos técnicos entre oGoverno e a Trans African Concessions, concessionáriada EN4.

Mesmo assim, já devia ter sido concluída, segundo os calendários estipulados, desconhecendo-se as razões da demora, o que é a agudizado pelo silêncio da entidade pública gestoradaEstrada Circular de Maputo, a Rede Viária de Moçambique (REVIMO).

Atanásio José, residente no bairro do Zimpeto, que usa a “Circular” para se deslocar ao serviço em Mahlampswene, afirma-se impaciente para ver terminada a estrada pois os labirintos que enfrentapara chegar à EN4 são penosos.

A impaciência é partilhada por Rosa Chissano, que usa a viapara fazer compras no Mercado Grossista do Zimpeto. “Quando chove é uma desgraça. Os ‘chapas’ passam por ruelas que não ajudam. Como nem sempre devemos fechar os vidros, inalamos muita poeira mesmo com máscaras”, lamentou, sentenciando que “já deviam ter terminado há muito tempo essa obra”.

Nas últimas semanas, o “Notícias” foi contactando a REVIMO para apurar o ponto de situação da obra. Aempresa promete prestar declarações em conferência de imprensa,sem, entretanto, especificar quando.

A nossa Reportagem pretendia saber e informar o público que trabalhos ainda faltam e para quando a abertura do “encontro” à circulação.

De facto, enquanto se constrói, os cidadãos transitam pelo Tchumene através de ruelas esburacadas que ficam lamacentas quando chove.Não raras vezes, as viaturas ficam atoladas na lama.

Há alguns anos que o Nó de Tchumene está em obras, mas os trabalhos foram enfrentando constrangimentos de diversa ordem. Após o entendimento coma TRAC, por exemplo, as obras pararam em 2019 aparentemente por défice de materiais. Em Fevereiro do ano passado voltaram a ser suspensas devido à eclosão da Covid-19 e falta de fundos.

A construção foi, finalmente, reatada em Outubro do ano passado, mas pela constatação, o ritmo de execução é considerado lento pelos automobilistas, que consideram vergonhosa a demora.

Fonte:Jornal Notícias

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