À medida que o julgamento das “dívidas ocultas” decorre, alguma informação “classificada” sobre o calote começa a ser libertada. Já estão a circular fotocópias da correspondência trocada entre Teófilo Nhangumele e Jean Boustani, o vendedor de barcos de Abu Dabhi. Nos emails, datados de Novembro de 2011 a Abril de 2012, é notória a insistência de Nhangumele para que a contraparte pagasse um “sucess fee”, não só para ele mas para vários intervenientes governamentais que também tinham “expectativa” de encaixa com a negociata. 

 

É esperado que nos próximos dias mais informação “classificada” seja divulgada ou apresentada no julgamento. Um dos dados mais esperados é a derradeira planilha de subornos de Jean Boustani. Muita gente foi mencionada como tendo sido subornada mas, excetuando nos casos dos arguidos em julgamento, nunca foram mostradas evidências desses pagamentos. A planilha de subornos de Jean Boustani ou os “borderauxs” das transferências bancárias para esses beneficiários devem ser mostrados. Já não basta dizer que este ou aquele foram pagos pela Privinvest. Onde estão as evidências?  

Fonte: Carta de Moçambique

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