O Parlamento aprovou, esta quinta-feira, em definitivo, o Plano Económico e Social e Orçamento do Estado (PESOE) para o ano de 2023.

O instrumento foi aprovado pelo voto favorável da Frelimo, a Renamo e o MDM votaram contra.

O instrumento foi aprovado pelo voto favorável da Frelimo. A Renamo e o MDM votaram contra.

O orçamento do estado para o próximo ano está fixado em quatrocentos e setenta e dois mil milhões de meticais havendo um défice de cento e quinze mil milhões de meticais.

 O primeiro-Ministro, Adriano Maleiane, disse, na fundamentação do documento, que o PESOE-2023 vai garantir a aceleração da economia nacional.

“Assumimos que em 2023 a economia do nosso país continuará na tendência de crescimento que vem registando desde 2021 como resultado da abertura da economia no período pós covid-19, maiores investimentos para acções de reconstrução pós desastres, progresso no combate ao terrorismo, melhoria dos preços dos principais produtos de exportação como são os casos de carvão mineral, alumínio, gás, entre outros.

Na altura o Primeiro-ministro fez saber que o Plano Económico e Social vai incidir no desenvolvimento do capital humano e social.

Divergências entre as bancadas marcaram o debate, esta quinta-feira, do Plano Económico e Social e Orçamento do Estado-2023.

A deputada da Frelimo, Helena Música, disse, na declaração de voto, que a sua bancada votou a favor por entender que o instrumento vai assegurar a estabilidade macro económica do país.

A deputada da Renamo, Ivone Soares, diz que o instrumento não apresenta uma estratégia clara para o alcance das metas previstas.

Já o porta-voz da bancada do MDM, Fernando Bismarque, entende que o documento não apresenta medidas concretas.

Entretanto, após a declaração de voto em que a Renamo reprovou o instrumento, os deputados desta bancada parlamentar abandonaram a sala de sessões. ( RM)

Fonte:Rádio Moçambique Online

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