A Procuradora-Geral da República (PGR) de Portugal, Lucília Gago, manifestou disponibilidade em cooperar com a sua congénere moçambicana na investigação do desaparecimento do empresário português, Américo Sebastião, acrescentando que já houve uma resposta por parte de Moçambique.

Contactada pela Lusa, fonte da Procuradoria referiu que Lucília Gago dirigiu um ofício à homóloga moçambicana, no âmbito da cooperação judiciária e policial relativa ao desaparecimento de Américo Sebastião.

Este ofício teve “recentemente” resposta da PGR de Moçambique, que está a analisar a viabilidade ou não de pedido de assistência.

Na passada sexta-feira, a PGR de Moçambique, Beatriz Buchili, afirmou não ter recebido um documento formal da sua homóloga portuguesa disponibilizando apoio para a investigação do desaparecimento de Américo Sebastião.

“No que diz respeito ao pedido de cooperação feito por Portugal, importa fazer referência que a Procuradoria-Geral da República de Moçambique ainda não recebeu um pedido formal de cooperação jurídica e judiciária sobre este caso”, disse então Beatriz Buchili, durante a sessão de perguntas e respostas sobre o relatório de actividades do organismo que lidera, apresentado no parlamento moçambicano.

Em Fevereiro deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) de Portugal anunciou ter oferecido ajuda judiciária à homóloga de Moçambique ao abrigo da cooperação entre os dois países, para investigar o desaparecimento de Américo Sebastião, na província de Sofala, em Julho de 2016.

Em nota enviada à agência Lusa, na altura, a PGR portuguesa referiu que “dirigiu ofício à sua homóloga de Moçambique no sentido de manifestar a disponibilidade de cooperação, no âmbito da cooperação judiciária e/ou policial relativamente à matéria referida”.

Américo Sebastião foi raptado numa estação de abastecimento de combustíveis na manhã de 29 de Julho de 2016, em Nhamapadza, distrito de Maringué, na província de Sofala, desconhecendo-se desde então o seu paradeiro.

Na segunda-feira passada, dia 22 de Abril, a mulher da vítima, Salomé Sebastião, foi ouvida por uma comissão da Assembleia da República.

    Fonte:Jornal Notícias

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