TEMOS que cultivar a paz, o perdão, o amor ao próximo, desde a família, com os vizinhos, dentro do bairro, no distrito e no país inteiro, segundo afirmou o Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, no início de uma visita de trabalho que efectua desde quinta-feira à província de Manica.

 

De acordo com o governante, que durante a sua estada nesta província manteve contactos com a população e diferentes intervenientes na dinamização da economia, a paz não deve ser feita apenas ao mais alto nível, pelo Presidente Nyusi e o líder da Renamo, mas deve estar na agenda de todos os moçambicanos em todas as esferas.

Falando à população que o recebeu em Vanduzi e na cidade de Chimoio, do Rosário fincou que sem a paz não há produção e sem produção não há desenvolvimento, daí que todos devem abraçar a paz, o amor ao próximo, a reconciliação e o perdão, elementos que considerou basilares para o exercício de uma democracia plena e genuína no país.

“Estão de parabéns por continuarem a trabalhar. Estão num bom caminho por abraçarem e amarem a paz, porque vocês sabem que sem a paz não há produção e sem produção não há comida. Fomos mandatados pelo Presidente da Republica, Filipe Nyusi, para vos transmitir esta mensagem de paz e reconciliação e de apelo ao trabalho para que as pessoas não tenham fome”, disse o PM.

Prosseguiu dizendo que “a província está a trabalhar. Vimos estradas a serem reabilitadas, fruto do Plano Quinquenal do Governo. Continuem assim. O Presidente Nyusi mandou-nos para vos cumprimentar e dizer que haja paz porque a guerra não constrói, a guerra não é boa. Aquele que tem problema com o outro deve perdoá-lo. Temos que cultivar a paz e o amor ao próximo, amarmo-nos uns com os outros”, acrescentou.

ADD// Manica está num bom caminho

DEPOIS das adversidades impostas pelo conflito político-militar e apesar da crise económica, o país, em geral, e a província de Manica, em particular, está num bom caminho, a reerguer-se e a enfrentar com destreza estes fenómenos sob direcção do Presidente da República, que, de acordo com o Primeiro-Ministro, continua firme na busca da paz definitiva e duradoira para o país, reconciliar à família moçambicana e recuperar a economia nacional.

No prosseguimento da sua primeira visita de trabalho à província de Manica, Carlos Agostinho do Rosário orientou uma sessão extraordinária do Governo provincial e procedeu ontem à abertura oficial do ano lectivo de 2018, no posto administrativo de Rotanda, distrito de Sussundenga.

Falando aos membros do Governo provincial, convidados permanentes e delegados provinciais das instituições públicas presentes no encontro, o PM congratulou os esforços do Executivo de Manica, destacando que, apesar dos fenómenos adversos, a província logrou sucessos em vários domínios, como resultado do trabalho árduo de todos os segmentos da sociedade.

“Estamos satisfeitos pela forma calorosa como fomos recebidos e pelos resultados que alcançaram no cumprimento do Plano Quinquenal do Governo”, disse o Primeiro-ministro em reacção ao informe do Governo provincial, que apresentou as principais actividades realizadas durante o ano findo pelo Executivo liderado por Alberto Mondlane.

Realçou serem desafios da província para 2018 continuar a trabalhar com vista a assegurar o aumento da produção e produtividade, a preservação da paz, reconciliação e unidade nacional, elementos que considerou cruciais para a criação do bem-estar para todos os moçambicanos e que têm sido o maior anseio do Presidente da República, Filipe Nyusi.

O informe do Governo provincial, apresentado pelo director provincial de Economia e Finanças de Manica, Virgulino Nhate, apresentou a situação geral da província no contexto económico e social e procedeu à análise do desempenho por prioridades e pilares de suporte do Plano Quinquenal do Governo, para além de apresentar a situação de emergência e perspectivas para 2018.

O informe apresentou, igualmente, os factores que determinaram a implementação do PES/2017, destacando a considerável melhoria do ambiente político no quadro do diálogo ao mais alto nível entre o Governo e a Renamo, a queda regular das chuvas que propiciou uma boa produção agrícola, a participação activa dos agentes económicos e da população na produção e no cumprimento das obrigações fiscais.

Porém, ouve factores negativos que influenciaram o desempenho, como é o caso das limitações na libertação das quotas financeiras, o que não permitiu maior dinamismo dos sectores na implementação das actividades, bem como condicionamento de circulação de pessoas e bens em certos distritos devido à presença de homens armados da Renamo.

No domínio das exportações, Nhate disse que dos 35 mil milhões de dólares norte-americanos planificados, a província alcançou 76,88 mil milhões, representando 219,6 por cento de realização e um crescimento em 130,66 por cento em relação ao ano de 2016.

Segundo Virgulino Nhate, na apresentação do informe do Governo, o aumento das exportações teve como influência do grande volume da Madeira exportado para a China. O Primeiro-Ministro reuniu-se também, durante a sua visita a Manica, com os agentes económicos locais, num encontro em que a classe empresarial apresentou diversas preocupações no exercício da actividade.

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VICTOR MACHIRICA

 

 

Fonte:JornalNoticias

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