Lion

MAPUTO- Um comunicado de imprensa da agência de informação da sociedade civil moçambicana (CIVILINFO) divulgado ontem em Maputo refere que 500 cabeças de gado pertencente às famílias de Mavodze foram devoradas no ano passado por leões e hienas que vivem no PNL.A comunidade de Mavodze acusa a administração do parque de ter introduzido leões, com a intenção deliberada de obrigar as famílias a abandonarem o local, onde já residiam antes da criação do parque, em 2001.Os habitantes exigem que o PNL pague uma compensação pelo gado morto, argumentando que o parque impõe multas sempre que um membro da comunidade mata um animal bravo para consumo ou autodefesa.As famílias de Mavodze consideram ainda que a administração do parque quer servir-se do medo da população pelos animais introduzidos no parque, para oferecer condições de reassentamento abaixo do exigido pela comunidade.Respondendo às acusações da comunidade de Mavodze, o administrador do PNL, Cornélio Miguel, citado pela CIVILINFO, negou que os leões tenham sido propositadamente introduzidos no parque para intimidar a população, assinalando que o número de animais bravos aumentou devido à melhoria das condições ecológicas.Cornélio Miguel adiantou que não cabe ao parque indemnizar as famílias pelo gado devorado pelos leões, dado que se trata de uma reserva do Estado onde não devia haver actividade privada.Cornélio Miguel declarou que o PNL já reuniu as condições necessárias para a construção de 720 casas numa nova área de residência para as famílias que serão retiradas de Mavodze.

Fonte: Folha de Maputo

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