O polícia acusado de ter morto o afro-americano, George Floyd, asfixiando-o com o joelho, em Minneapolis, nos Estados Unidos, deve comparecer hoje em tribunal naquela cidade.

Dereck Chauvin é acusado de assassinato em segundo grau (intencional, mas não premeditado), depois de inicialmente apenas ter sido acusado de assassinato em terceiro grau (involuntário).

Dois dos outros polícias que estavam no local onde George Floyd foi assassinado foram já presentes no tribunal, na quinta-feira, tendo-lhes sido aplicada uma caução de pelo menos 750 mil dólares.

Dereck Chauvin enfrenta a possibilidade de uma pena até 40 anos de prisão, depois de os procuradores terem revisto a acusação ao polícia responsável por ter asfixiado, durante cerca de oito minutos, o afro-americano.

A presença de Chauvin em tribunal coincide temporalmente com a chegada do corpo de George Floyd a Houston, no Texas, a sua cidade de origem, onde será feito um velório público, no Cape Fear Conference, depois de uma série de outras cerimónias, que se realizam desde quinta-feira.

Floyd será enterrado em Houston, na terça-feira, numa cerimónia reservada aos familiares.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Os quatro polícias envolvidos foram despedidos, e o agente Derek Chauvin, que colocou o joelho no pescoço de Floyd, foi acusado de homicídio em segundo grau, arriscando uma pena máxima de 40 anos de prisão.

Os restantes vão responder por auxílio e cumplicidade de homicídio em segundo grau e por homicídio involuntário.

A morte de Floyd ocorreu durante a sua detenção por suspeita de ter usado uma nota falsa de 20 dólares numa loja.

 

    Fonte:Jornal Notícias

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