O PORTO de Maputo manuseou cerca de 21 milhões de toneladas, em 2019, uma cifra que a empresa considera histórica, pois representa um crescimento de cerca de 8% quando comparado com 2018.

O facto foi anunciadoquarta-feira(14)pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Janfar Abdulai, no final da visita efectuada aquela infra-estrutura.
O ministro disse ter constatado, com satisfação, a contínua consolidação do crescimento da carga manuseada que o Porto de Maputo tem vindo a registar nos últimos 15 anos, como resultado dos investimentos efectuados.
No tocante aos congestionamentos causados pelos camiões que escalam o Porto, através da Estrada Nacional número Quatro (EN4), o ministro manifestou satisfaçãopela tendência da migração da carga transportada por camiões para a via ferroviária.
“De Janeiro a Setembro deste ano, a carga ferroviária cresceu cerca de 40%e a carga rodoviária baixou cerca de 30%, o que permitiu a redução de cerca de 120 camiões que escalavam o porto diariamente”, refere um comunicado do Ministério dos Transportes e Comunicações, emitido na sequência da visita do ministro ao Porto de Maputo.
Abdulai visitou o Porto de Maputo no contexto da monitoria da implementação dos principais Projectos do Sectores inscritos no Plano Quinquenal do Governo (2020-2024).
“Fixamos, como meta, o aumento de carga manuseada nos nossos portos dos actuais cerca de 48 milhões de toneladas para 82 milhões de toneladas até 2024. O Porto de Maputo é a infra-estrutura estratégica para o cumprimento desta meta pois, contribui com mais de 40 por cento da carga manuseada no país”, disse o governante.
Para a melhoria da capacidade de manuseamento de carga, segundo a nota, o Porto de Maputo está a implementar um Projecto de cerca de 94 milhões de dólares(6,8 mil milhoes de meticais)na ampliação e modernização dos cais 6, 7, 8 e 9, aumento da capacidade de armazenamento em mais três milhões de toneladas por ano, bem como a dragagem dos cais para melhorar a profundidade dos actuais 10 para 16 metros, de modo a harmonizar com a profundidade do canal de acesso dragado, em 2016 (de 11 para 14,4 metros).
No final da visita a estas obras, o Ministro constatou que estas decorrem a um bom ritmo, devendo ser concluídas dentro do prazo estabelecido (Janeiro de 2021), não obstante alguns constrangimentos causados pela pandemia do Covid-19.-(AIM)

Fonte:Jornal Notícias

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