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Portugal vai continuar a potenciar relações económicas com Moçambique

O Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Silva, garante que Portugal vai continuar a potenciar as relações económicas com o novo governo eleito de Moçambique como forma de elevar os níveis de desenvolvimento dos dois países.
Silva fez a afirmação ontem, em Maputo, onde participou da cerimónia de investidura do Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, vencedor das presidenciais realizadas a 15 de Outubro de 2019 com uma margem de 73 por cento de votos.
“Vamos reforçar a intervenção no campo económico para apoiar o investimento privado nos países africanos de língua oficial portuguesa. Moçambique vai continuar a ser um parceiro estratégico no campo das relações económicas”, afirmou o ministro que integra a delegação do Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
A fonte garantiu que o seu país vai incrementar o apoio às organizações não-governamentais que tem desenvolvido projectos de impacto em Moçambique, como um exemplo concreto da expressão do relacionamento bilateral entre os dois países.
“Portugal está disposto a continuar a oferecer oportunidades a economia moçambicana e aos moçambicanos mas também às empresas que estejam aqui para ajudar no desenvolvimento”, garantiu.
Em relação as questões de segurança que são fundamentais para qualquer investidor, sobretudo o clima de paz, a fonte refere que Moçambique é um país muito estável do ponto de vista político que soube pôr fim a guerra civil e criar um regime político parlamentar multipartidário que constitui elemento positivo para o investimento.
“Moçambique é um bom país para investimento. Evidentemente, como todos nós, Moçambique também está sujeito a ameaças que atingem a todos como é o caso dos insurgentes em Cabo Delgado na zona norte e os ataques na zona centro”, disse.
“O Presidente Marcelo de Sousa e o seu Homólogo Filipe Nyusi são factores importantíssimos na projecção internacional dos dois países. Como o próprio Presidente diz temos que assegurar a continuidade e estabilidade da política externa com África e com Moçambique, em particular”, vincou.

    Fonte:Jornal Notícias