O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi lançou, oficialmente, 2019, como ano dedicado a Eduardo Chivambo Mondlane, arquitecto da unidade nacional, por a 3 de Fevereiro próximo, completar-se 50 anos da sua morte.

A efeméride assinala-se sob o lema “50 anos celebrando Eduardo Mondlane arquitecto da unidade nacional”, referiu o Presidente.

Nyusi fez este anúncio, momentos após a deposição de uma coroa de flores, na Praça dos Heróis Moçambicanos, por ocasião das comemorações do Dia da Paz e Reconciliação, marcado pela assinatura do Acordo Geral de Paz, que colocou fim, a 04 de Outubro de 1992, em Roma-Itália, aos 16 anos de guerra.

Eduardo Mondlane, primeiro presidente da Frelimo, que dirigiu a luta armada de libertação nacional, morreu assassinado com o deflagrar de uma bomba que vinha numa carta, no dia 3 de Fevereiro de 1969, em Dar-es-Salaam, Tanzânia.

 Nyusi considera a data, como ano do auge do processo da Luta Armada de Libertação Nacional, em que os moçambicanos foram postos à prova, com o assassinato bárbaro do seu Presidente, Eduardo Mondlane.

Destacou que passados 50 anos depois do seu desaparecimento físico, as lições de Mondlane perduram nos corações dos moçambicanos.

O Presidente acrescentou que espera que as comemorações da passagem de 50 anos da morte de Eduardo Mondlane sirvam para a reflexão e introspecção sobre os caminhos que estamos a trilhar, bem como, a contribuição de cada um, para fazer face aos desafios do presente, rumo à paz efectiva, onde o exercício democrático é uma realidade e se constrói a prosperidade para todo os moçambicanos.

“Não encontramos a melhor homenagem, que não seja assinalar o dia consagrado à paz e reconciliação nacional, num ano em que nos preparamos para celebrar 50 anos da morte do Doutor Eduardo Mondlane, o herói e arquitecto da unidade nacional. Homem que tudo dedicou, incluindo a sua própria vida, para que o sonho de um país livre, próspero e de felicidade fosse uma realidade”- disse.

O Chefe do Estado recordou, ainda que, este rude e inesperado golpe não acobardou os moçambicanos, pois a semente lançada por Mondlane, já tinha germinado e seus ramos uniram-se do Rovuma ao Maputo, e do Zumbo ao Índico. 

Segundo o presidente, o povo, inspirado no exemplo de Mondlane, lutou fortemente por um Moçambique para todos.

    Fonte:Jornal Notícias

    Leave a Reply

    Your email address will not be published. Required fields are marked *